Em entrevista ao Blog Notícias de Pentecoste, Cleia disse que foi surpreendida com a notícia de que não poderia mais tomar pelo menos duas medicações que ela precisa para neutralizar a dor. O caso gerou revolta e indignação dos internautas com a gestão municipal nas redes sociais.
Quem não conhece a história da jovem mãe de família Cleia Lima. A mulher que enfrenta há quase seis anos um problema de saúde provocadas após sofrer um acidente de trânsito grave em 2016, no qual a mesma fraturou os tendões do pé. De lá pra cá, ele trava uma batalha diária para tentar superar as sequelas causadas pelo acidente.
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Durante esse período, Cleia já passou por vários procedimentos cirúrgicos para corrigir as lesões provocadas pelo acidente. Com ajuda da população, ela conseguiu arrecadar recursos para pagar pelas cirurgias, tratamento e medicamentos usados no pós operatório e uso diário. Acontece que o problema de saúde de Cleia vem se agravando a cada dia, pois os medicamentos para aliviar suas dores não estão mais surtindo efeito desejado, por conta disso, ela precisa se deslocar todos os dia até a Unidade de Prono Atendimento da Cidade para receber medicamentos mais forte através de aplicação intravenosa.
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Na manhã desta sábado, o blogueiro Zé da Legnas esteve mais uma vez, na residência de Cleia Lima, que fica localizada na Rua Francisco Nunes, Nº 470 para registrar uma denúncia de natureza grave.
Tomamos conhecimento que após uma reunião realizada ontem, sexta-feira (18) na Unidade de Pronto Atendimento da cidade, que envolveu a Secretária de Saúde de Pentecoste, Nerilene Nery, o Diretor Clínico da Unidade, na pessoas do Dr. Vaudir e demais pessoas ligada a pasta da saúde, determinaram que a paciente Cleia Lima não poderá mais receber o medicamento para tratar das dores e diminuir seu sofrimento, naquela unidade de saúde.
Em entrevista ao Blog Notícias de Pentecoste, Cleia disse que foi surpreendida com a notícia de não poderia mais tomar pelo menos duas medicações que ela precisa para neutralizar a dor. Pois ela relata que teve que retornar para sua casa e passar o noite inteira sentindo dores fortíssimas de modo que a Cleia chegou a desmaiar, por conta do grau de intensidade com que as dores a afetaram.
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Nesta manhã, aos prantos de choro, desesperada e sentindo dores insuportáveis, a mãe de família denunciou o caso durante transmissão ao vivo nas redes sociais. Cleia fica sem entender e busca uma explicação plausível. Ela quer entender o que levou os gestores a saúde a tomarem essa decisão.
Atualmente, Cleia faz uso de medicamentos de uso continuo em casa. Mas por sentir dores surreais, ela necessita tomar duas injeções invernosas com dois medicamentos fortíssimos, são eles: Morfina e Dolantina. E ainda sim, esses proporcionam um alívios das dores a curto prazo. Por isso, ela está todos os dias na UPA de Pentecoste para receber esses medicamentos.
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Diante da atitude imposta pela Secretária de Saúde e pelo Diretor Clínico da UPA, internautas comovidos com o sofrimento de Ana Cleia de Lima Braga, subiram uma rashtag com o nome #somostodoscleialima, em manifestação de apoio as retaliações que foram feitas a pentecostense pela gestão da saúde do município.
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O caso de Cleia Lima será apresentado nos próximos dias pelo Blog Notícias de Pentecoste ao Ministério Público do Ceará, que tem como representante o promotor de Justiça de Pentecoste, Dr. Jairo Pereira Pequeno Neto, para que o caso possa ser analisado.
Até o momento, a Secretaria de Saúde, a Unidade de Pronto Atendimento e a Prefeitura Municipal, ainda não se manifestaram sobre o assunto.
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