O sábado, 11 de outubro de 2025, entrou para a história do Ceará como o segundo dia mais violento do ano. Dezessete pessoas foram assassinadas em diferentes municípios do estado, apenas dois a menos que o recorde registrado em 1º de maio. Cada número representa uma vida, uma família destruída e uma comunidade em choque.
Em Fortaleza, a violência se espalhou por todos os cantos. Um vigilante foi morto a tiros na Lagoa Redonda durante a madrugada. Pela manhã, dois jovens perderam a vida na faixa de areia da Vila do Mar, no bairro Barra do Ceará. À noite, um homem foi assassinado dentro de casa no bairro Siqueira. Até agora, nenhum suspeito foi detido.
Em Horizonte, a tragédia se mistura à dor familiar: um homem matou a ex-companheira em um feminicídio brutal e, ao retornar ao local do crime, confrontou um familiar da vítima. Ele foi preso após se envolver em um acidente de trânsito, mas a ferida para a família permanece aberta.
O aumento contínuo dos homicídios, pelo terceiro mês consecutivo, é um alerta vermelho sobre a segurança no Ceará. Cada crime não é apenas uma estatística; é um grito silencioso de urgência por proteção, justiça e políticas públicas eficazes.
A sociedade não pode ficar inerte. Colabore com informações, exija ações concretas das autoridades e fortaleça a consciência coletiva: a segurança depende de todos nós. O tempo de reagir é agora — antes que mais vidas sejam tragicamente interrompidas.
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