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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Aumento do salário mínimo pode não ser o suficiente diante da alta dos preços

O salário mínimo de R$ 1.100 pode estar longe de conseguir suprir as necessidades do fortalezense diante dos aumentos.

Foto: Agência Brasil

Começo de ano é uma boa época para organizar as finanças. Ainda mais depois de um ano tão complicado para o Brasil como foi 2020.

A esperança do trabalhador, muitas vezes, é o aumento do salário mínimo. Mas, em 2021, o reajuste foi de apenas 5,26%. Isso significa que o valor de R$ 1.045, desde o dia 1º de janeiro, mudou para R$ 1.100, um aumento de R$ 55.

Mas, segundo o levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para sustentar uma família de quatro pessoas numa média dos custos das grandes cidades, o piso salarial deveria ser de R$ 5.289,53.

Aumentos nos preços

Apesar do aumento no salário mínimo não ter sido tão significativo, janeiro de 2021 chegou com diversos aumentos nos custos para se manter uma casa.

O custo da cesta básica em Fortaleza, por exemplo, cresceu 23,37% durante o ano de 2020. Os alimentos necessários para as refeições diárias custam, em média, R$ 534,96. O valor é equivalente a 55,4% do salário mínimo líquido.

O gás de cozinha também subiu. A Petrobrás anunciou o aumento para a última quinta-feira (7) de 6%. Na Capital cearense, é possível encontrar o produto por até R$ 95.

Se locomover pela cidade também está mais caro. Para os motoristas, o combustível teve um aumento de 5% nas refinarias. Já para quem usa o transporte público, a passagem de ônibus da região metropolitana de Fortaleza ficou até R$ 0,55 mais cara. Já a tarifa dentro da Capital ainda não foi anunciada nenhuma alteração.

Por fim, as contas básicas da casa também são motivo de preocupação dos fortalezenses. A conta da água vai ter um reajuste de 12,29%. Conta de luz, apesar de sair da bandeira vermelha que deixou a energia muito mais cara em dezembro, segue com bandeira amarela em janeiro. Isso significa que para cada 100kWh, o consumidor desembolsa R$ 1,343.



GC Mais

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