Maria Elizabeth luta pelo Alzheimer há cerca de dois anos. A doença ainda está no início. A filha que acompanha de perto as consultas está animada com o medicamento em forma de adesivo que ajuda no tratamento do Alzheimer, já disponível na rede pública. “Vai ser mais fácil”.
O medicamento já está disponível na rede pública de saúde desde o mês de abril de 2018, e nas farmácias é vendido por mais de R$ 400 cada caixa. A rivastigmina em forma de adesivo vem com 30 unidades.
Os locais mais indicados para a aplicação são braços e costas. A luta pelo medicamento durava mais de 10 anos. Ele se torna a quarta opção para tratar paciente com Alzheimer. De acordo com o Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Jarbas de Sá Roriz, a nova opção de tratamento é um grande avanço.
“O adesivo tem realmente a vantagem da comodidade da administração, na forma de colocar o adesivo no paciente, trocar a cada 24 horas, de ele não precisar deglutir o comprimido. Estamos falando de uma população que tem um distúrbio cognitivo, que tem uma dificuldade nas funções cerebrais, e às vezes não colabora com a ingestão de comprimidos. Isso realmente facilita muito a vida”, avaliou.
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