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sábado, 19 de junho de 2010

SINDICATO DOS JORNALISTAS DO CEARÁ SILENCIA SOBRE TORTURA EM JUAZEIRO


Por: Donizete Arruda

O Sindicato dos Jornalistas do Ceará mantém-se silencioso sobre o caso de sequestro seguido de tortura do editor do jornal Sem Nome, Gilvan Luiz, ocorrido em Juazeiro do Norte. Nem mesmo a repercussão mundial do crime fez a presidente do Sindicato, jornalista Débora Lima, vir a público se manifestar e cobrar da Polícia Civil do Estado a punição dos responsáveis.
Débora Lima se cala e não liderou um movimento pelo respeito aos direitos humanos no Ceará. A mais provável desculpa para essa omissão do Sindicato dos Jornalistas: Gilvan Luiz não é jornalista formado. Não concluiu a faculdade, mesmo estando à frente de um jornal cuja maior característica é a defesa da ética e da moralidade na cidade de Juazeiro do Norte.
Enquanto o Sindicato dos Jornalistas não sai em defesa do jornalista Gilvan Luiz, ou se a presidente Débora Lima preferir, do radialista Gilvan Luiz, ou simplesmente um militante das causas sociais Gilvan Luiz, crescem os sinais de que a vida dele corre novamente risco de vida. Após ser sequestrado e torturado, Gilvan Luiz acreditava que os culpados seriam apontados e punidos.
O delegado da Polícia Civil de Juazeiro, Levi Leal , apontou dois seguranças do prefeito Manoel Santana como os autores da violência. No entanto, até agora não divulgou os nomes dos mandantes. O Sindicato dos Jornalistas do Ceará veio a público fazer essa cobrança? O Sindicato dos Jornalistas agendou uma audiência com o secretário de Segurança Pública, Roberto Monteiro, para comunicá-lo que a liberdade de imprensa no Ceará corre risco? O Sindicato dos Jornalistas mobilizou a categoria na defesa da liberdade de imprensa? A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Débora Lima, concedeu entrevistas ou participou do ato público em defesa da liberdade em Juazeiro do Norte? Todas as respostas das perguntas acima são "não".
Enquanto o Sindicato dos Jornalistas silencia, o jornalista Gilvan Luiz está preso em casa. Recebeu novas ameaças de morte. Foi aconselhado a não mais conceder entrevistas ou falar sobre o crime. Se desobedecer morre. Gilvan Luiz temeroso por sua vida está acuado. Sabe estar marcado para morrer.
Levi Leal teve todo tempo para concluir as investigações e apontar os mandantes desse crime. O superintendente da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas, disse que já estão identificados esses autores intelectuais, mas nem com toda essa pressão, a Polícia de Juazeiro indiciou ou pediu a prisão dos mandantes do crime contra o jornalista Gilvan Luiz. 
Fonte Portal Ceará Agora

Um comentário:

  1. É extremamente vergonhosa, tendenciosa, acintosa e conivente a forma como os sindicatos se posicionam em relação ao caso Gilvan Luiz que teve posicionamento das organizações Repórteres Sem Fronteiras (sediada em Paris) e Comitê de Proteção de Jornalistas de New York mas teve desse sindicatozinho de m... da categoria dos jornalistas cearenses. Com certeza comem nas mãos do PT e da CUT.

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