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terça-feira, 14 de outubro de 2025

Serial killer é acusada de forjar gravidez e matar ex com milkshake envenenado: os detalhes sombrios de um caso que choca o país


Uma trama digna de filme policial, mas infelizmente real. A estudante universitária Ana Paula Veloso Fernandes, de 35 anos, é apontada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público como uma serial killer responsável por uma sequência de envenenamentos que se estendeu por São Paulo e Rio de Janeiro entre janeiro e maio de 2025.
O caso, revelado pelo Fantástico neste domingo (13), expõe uma teia de mentiras, manipulações e crimes friamente planejados — que incluíram até uma gravidez forjada com a ajuda da irmã gêmea.

O disfarce da gravidez e o plano mortal

Segundo as investigações, Ana Paula fingiu estar grávida, utilizando a irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso Fernandes, para sustentar a farsa. As duas se alternavam em aparições públicas, enganando amigos, familiares e, principalmente, o ex-companheiro da suspeita.
O objetivo, segundo o Ministério Público, era manter controle emocional e financeiro sobre as vítimas, preparando o terreno para o crime final: o assassinato.

O caso mais chocante é o de Marcelo Hari Fonseca, ex-namorado de Ana Paula. De acordo com a investigação, ele foi morto após ingerir um milkshake envenenado, supostamente oferecido pela própria autora, em um gesto que parecia de reconciliação.

Padrão de mortes e cúmplices

As autoridades acreditam que esse não foi um caso isolado. Pelo menos quatro vítimas já foram identificadas, todas mortas em circunstâncias semelhantes — após a ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas. Entre elas estão Maria Aparecida Rodrigues, Neil Corrêa da Silva e Hayder Mhazres.

A investigação também aponta que Ana Paula não agia sozinha. Sua irmã gêmea, Roberta, e uma amiga, Michelle Paiva da Silva — filha de uma das vítimas —, foram presas sob suspeita de envolvimento direto nos crimes, ajudando na execução dos planos e na ocultação de provas.

O perfil psicológico e o rastro de veneno

Fontes da investigação descrevem Ana Paula como uma pessoa altamente manipuladora e fria, capaz de encenar emoções com perfeição.
Ela usava redes sociais para manter uma imagem de vida normal, enquanto, nos bastidores, planejava cuidadosamente seus ataques.
A polícia acredita que o veneno utilizado nas mortes era à base de substâncias de uso restrito, possivelmente obtidas por meio de contatos farmacêuticos.

Prisões e andamento do caso

A prisão preventiva de Ana Paula foi decretada em 9 de julho. Roberta foi capturada em agosto, em São Paulo, e Michelle no início de outubro, em Duque de Caxias (RJ).
Os promotores aguardam laudos toxicológicos que deverão confirmar o tipo de substância usada e ligar os casos oficialmente à série de envenenamentos.

Enquanto isso, a repercussão do caso cresce nas redes sociais e levanta debates sobre violência psicológica, manipulação emocional e a facilidade de acesso a substâncias tóxicas.


Reflexão final

O caso de Ana Paula Veloso Fernandes vai muito além de uma história policial. Ele revela como o poder da manipulação emocional pode transformar laços afetivos em armadilhas mortais.
Por trás do olhar doce de uma suposta estudante apaixonada, havia uma mente capaz de usar até um milkshake — símbolo de carinho e leveza — como arma fatal.




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