Os estudantes conheceram o museu e os laboratórios do local, além de entenderem mais sobre o processo de popularização dos peixes
Os alunos do sexto e nono ano da Escola de Ensino Básico Jupi Martins, de São Luís do Curu, participaram de uma aula prática no Centro de Pesquisas em Aquicultura “Rodolpho von Ihering” do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), localizado em Pentecoste. Durante a visita, que aconteceu em dois dias distintos, cerca de 76 alunos e 12 acompanhantes, tiveram a oportunidade de conhecer o museu e os laboratórios do local, além de entenderem mais sobre o processo de popularização dos peixes.
“As escolas não têm o que temos aqui, então os alunos vieram conhecer a nossa realidade. O nosso Centro de Pesquisas em Aquicultura é o maior do Brasil, uma referência da região do Vale do Curu, ver de perto tudo que fazemos é uma experiência incrível para eles”, explicou o agente administrativo do DNOCS, José Arlindo Lopes de Vasconcelos.
O agente administrativo do DNOCS disse ainda que durante a visitação, foi apresentado para os alunos o museu do Centro de Pesquisas em Aquicultura “Rodolpho von Ihering”, o processo de taxidermização e de popularização dos peixes, e os laboratórios do local, como o de Tecnologia do Pescado, de Limnologia e de Genética Molecular. “No museu eles puderam conferir vários materiais sobre aquicultura, sobre o fundador do Centro, o Rodolpho von Ihering, e algumas espécies de peixes, todos eles em processo de taxidermização, ou seja, empalhados. Eles também foram até o campo para conhecer o processo de popularização dos peixes, viram os tanques, o manuseio, como é feito o processo de reversão sexual e também os nossos laboratórios. E pelo que pude perceber, todos gostaram bastante da experiência”, ressaltou.
Além dos alunos ampliarem os conhecimentos em aquicultura, esse tipo de visitação é favorável para o DNOCS. “É uma oportunidade de mostrar o que o departamento faz, até porque muitas pessoas nem sabem, a história da Autarquia e também do Centro de Pesquisas”, esclareceu o agente administrativo do DNOCS.
SAIBA MAIS SOBRE O MUSEU RODOLPHO VON IHERING
O Museu Rodolpho Von Ihering conta com 16 espécies de peixes taxidermizados, com registro de um pirarucu com 1,94 metros de comprimento. Exposta no museu, está a língua óssea de um osteoglossídeo e também um “molinête de cobre”, uma adaptação do molinête americano, fruto da criatividade de um pescador artesanal, construído com uma lata de leite condensado e um pedaço de pau. Podem ser vistas ainda espécies de peixes aclimatizadas e dissecadas, como uma curimatã pacu de 8 quilos, do piau verdadeiro, da pescada do Piauí, do tucunaré comum, além das tilápias originárias do rio Congo e do rio Nilo.
O museu, reconhecido mundialmente no campo da Piscicultura, é um pequeno mundo construído a partir de diversas pesquisas científicas. No local, pessoas dos mais diversos segmentos da sociedade, da área da educação, lazer e turismo, podem encontrar desde uma coleção de plantas aquáticas devidamente classificadas, bem como armas de capturas de peixes, até as aves mais diversas do mundo aquático.
Governo Federal/ via DNOCS
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