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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

PF deflagra operação Parceiros Inglórios de combate a crimes financeiros no Ceará

O objetivo é desmantelar esquema de crimes financeiros envolvendo captação ilegal de recursos de investidores no exterior e supostos investimentos em Fortaleza. Vinte policiais federais cumprem 4 Mandados de Busca e Apreensão expedidos pela Justiça Federal, em domicílios investigados na Capital.

📷Foto: Polícia Federal/ Divulgação


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (5) a operação Parceiros Inglórios. O objetivo é desmantelar esquema de crimes financeiros envolvendo captação ilegal de recursos de investidores no exterior e supostos investimentos em Fortaleza.


Vinte policiais federais cumprem 4 Mandados de Busca e Apreensão expedidos pela Justiça Federal, em domicílios investigados em Fortaleza. As buscas têm como objetivo cessar as práticas ilícitas e apreender documentos e mídias para instrução de Inquérito Policial para individualização da atuação dos suspeitos, levantamento integral de prejuízos e das vítimas dos crimes investigados.


As investigações tiveram início no ano de 2019, a partir de notícia de uma das vítimas e apontaram indícios de atuação de um empresário francês residente em Fortaleza e seus auxiliares na gestão fraudulenta de recursos de estrangeiros, com apropriação de recursos e atuação no mercado financeiro, captando recursos com suposto fim de investimentos no Ceará, sem autorização do Banco Central do Brasil.


As vítimas eram, em sua maioria, franceses e suíços residentes na Europa que confiavam nas empresas geridas pelo investigado francês para gerir recursos e tiveram prejuízos financeiros.


Os investigados, a partir da individualização da sua conduta e da colheita de indícios e provas na operação policial, poderão responder pelo cometimento, em tese, dos crimes dos artigos 4º, 5º e 16 da lei 7.492/86 com penas de até 24 anos de prisão. As investigações continuam, com análise do material apreendido.


Houve ainda a suspensão das contas e sites das empresas investigadas, bem como sequestro de bens e valores disponíveis nas contas.



CN7

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