Das 15 UBS do município, apenas 8 estão com atendimento médico funcionando normalmente.
Com um orçamento anual de mais de R$ 2 milhões por anos, a saúde de Pentecoste vai de mau a pior. Dos 15 postos de saúde do município, apenas oito estão com atendimento médico funcionando normalmente.
Moradores da sede e zona rural de Pentecoste reclamam que as Unidades de Saúde da Família (USF) estão sem médicos. Em alguns postos não há profissionais da área há meses.
O Blog Notícias de Pentecoste esteve durante a manhã e tarde desta terça-feira (9) em alguns postos de saúde da sede e zona rural. A Unidade de Saúde do Bairro São Pedro (Ombreira) está há semanas sem um médico. O posto é responsável por atender moradores das localidades do Fofo, Centro, Lagoa Grande, Alto Branco, Santa Luzia, São Pedro, Sangradouro e Nova Jerusalém. Com isso, pessoas que precisam renovar receitas médicas e utilizar os serviços clínicos, estão impossibilitados de serem atendidas.
Para piorar a situação, o atendimento odontológico na unidade está paralisado, estão acontecendo apenas consultas. Isso porque a os equipamentos utilizados pelos dentistas para atendimento da população não funciona por conta da energia, que é fraca, e os aparelhos odontológicos não ligam.
Já na UBS do distrito de Providência, a situação é bem semelhante. Desde de abril desse ano, falta médico naquela unidade. O PSF atende moradores da das seguintes localidades:
> Salgado;
> Muquém;
> Muquemzinho;
> Várzea Cumprida;
> Cruz do Matias.
Segundo os moradores, apenas os procedimentos com os enfermeiros, como a vacinação, estão sendo oferecidos normalmente nas duas unidades citadas nesta matéria.
Por conta do problema, os moradores precisam se deslocar para outra localidade, em busca de atendimento, ou então se dirigir até a Unidade de Pronto da Atendimento (UPA) da cidade em busca de atendimento médico.
O ex-vice-prefeito de Pentecoste, Vicente do Zuza, esteve com a nossa equipe acompanhando de perto a situação. Ele disse que o que está acontecendo com a saúde do município é inadmissível. Reforçou que a população tem direito a uma saúde de qualidade, e que o problema cabe uma investigação do Ministério Público, visando apurar o caso.
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