Açude Pereira de Miranda está aproximadamente com 30% da sua capacidade total de armazenamento

A barragem Pereira de Miranda, que está localizada no município de Pentecoste, no Estado do Ceará, a cerca de 85 km da cidade de Fortaleza. O manancial foi construído sobre o leito do rio Canindé , Sistema do rio Curu. É o maior açude da bacia hidrográfica do rio Curu com capacidade de 395.638.000 m³ após a conclusão da obra. Sua construção foi realizada pelo DNOCS sendo concluído em 1957. Com o passar dos anos devido a associação, sua capacidade foi reduzida a 360 milhões de metros cúbicos.

Quando começou a quadra invernosa do ano de 2020, reservatório Pereira de Miranda tinha uma reserva hídrica de 50 milhões de metros cúbicos. Com o final do inverno, o acumulado chegou a 87 milhões de metros cúbicos garantindo assim a estabilidade hídrica na região do Vale do Curu, já que a bacia é composta pelo açude de General Sampaio, Caxitoré, Frios e o Pereira de Miranda.

Do final da quadra invernosa até esta data, 28/11, o açude Pereira de Miranda já perdeu aproximadamente 25 milhões de metros cúbicos, seja pelo consumo ou pela evaporação. Atualmente está com 62,3 milhões de metros cúbicos o que representa cerca de 30% da sua capacidade de armazenamento total.

De acordo com os profetas da terra e com os estudos meteorológicos dos institutos pluviométricos o próximo ano será de um inverno dentro da média histórica, o que facilita a vida do homem do campo. Nesse período, quem anda pelas comunidades rurais já pode perceber o agricultor preparando as suas terras para a chegada do inverno.

Chuva no Ceará em 2021

Todo ano, as preces dos cearenses são por um "bom inverno", com chuvas que reguem as plantações e encham os reservatórios. Para o ano de 2021, as perspectivas são positivas.

Um levantamento do Instituto Americano de Meteorologia e Oceanografia (NOAA) apontou que o La Niña, fenômeno que aumenta a probabilidade de chuvas no Ceará, entrou em atividade neste mês. Segundo meteorologistas, avaliam que cenário é favorável para chuvas dentro ou acima da média no Estado do Ceará, entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021.

De acordo com Meteorologista da Somar, Dóris Palma, o La Niña “consegue mudar toda a circulação dos ventos na atmosfera” e, com isso, “as chuvas tendem a aumentar no Nordeste brasileiro, principalmente no verão”. Isso ocorre porque, segundo a meteorologista, o fenômeno “intensifica a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)”, um dos principais responsáveis pelas precipitações no Ceará.

Em geral, os episódios de La Niña podem durar entre nove e 12 meses, como aponta Dóris, mas o atual deve ser mais curto e fraco, com duração de até um semestre.

Confira a reportagem completa no vídeo abaixo:

Por Luan Rodrigues