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sábado, 24 de outubro de 2020

Ceará deve oferecer 2,7 mil vagas de emprego temporário para o fim do ano



Cerca de 2,7 mil vagas de emprego temporário devem ser abertas no Ceará para suprir a demanda do comércio varejista nas vendas de fim de ano. O número, de acordo com projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), representa um resultado 26,75% inferior ao ano passado, quando o saldo de oferta de emprego girou em torno de 3,7 mil.

Considerada a melhor data para as vendas do comércio varejista, o Natal deve movimentar cerca de R$ 37,5 bilhões em 2020, segundo o estudo da CNC. De acordo com a instituição, mesmo com os efeitos provocadas pela pandemia do Covid-19, a expectativa é otimista, de faturamento superior ao registrado em 2019, que alcançou R$ 35,9 bilhões em todo o estado.

Segundo o estudo, mesmo diante de um cenário econômico desfavorável ao consumo, a queda dos índices de inflação e a redução dos juros devem ditar o comportamento das vendas seguindo o ritmo da "regeneração do mercado de trabalho".

"Apesar de a inflação baixa e dos juros básicos no piso histórico, o comportamento das vendas seguirá ditado pelo ritmo de regeneração do mercado de trabalho, pela evolução das vendas online e por medidas voltadas para mitigar os efeitos da recessão, como, por exemplo, o auxílio emergencial", diz o documento. 


Em todo o País, a estimativa é que 70,7 mil postos de trabalho temporários sejam gerados para atender a demanda do período. O número de vagas é 19,7% menor ante os 88 mil postos criados em 2019. Apesar da queda, o Ceará figura entre os dez estados com perspectiva de maior geração de vagas temporárias no país, atrás de São Paulo (17,90 mil), Minas Gerais (8,33 mil), Rio de Janeiro (6,92 mil), Rio Grande do Sul (6,02 mil), Santa Catarina (5,33 mil), Paraná (4,27 mil) e Pernambuco (3,23 mil).


Setores


De acordo com o estudo, a distribuição das vagas por setores de varejo terá a seguinte distribuição: 30,7% das oportunidades serão destinadas para vestuário e calçados, 13,7% para artigos de uso pessoal e doméstico, e 13,4% para hiper e supermercados, além de 6,7% para demais segmentos e 6,2% para móveis e eletrodomésticos.


"Embora as lojas de vestuário e calçados respondam pela maior parte das vagas voltadas para o Natal, a oferta de 30,7 mil vagas neste segmento em 2020 deverá equivaler a pouco mais da metade dos 59,2 mil postos criados no ano passado, na medida em que esse ramo do varejo vem apresentando maiores dificuldades em reaver o nível de vendas anterior ao início da pandemia de Covid-19", revela o documento.


Salários


Apesar da redução no número de vagas, o salário médio de admissão deverá girar em torno de R$ 1.319, uma alta de 4,6% em comparação a 2019, que foi de R$ 1.263. Dentre o setores do varejo, o maior salário deverá ser pago pelas lojas especializadas em produtos de informática, que deve pagar um salário médio de R$ 1.618 aos colaboradores.


Na sequência, a remuneração do setor farmacêutico, perfumarias e cosméticos deverá ficar em torno de R$ 1.602. Operadores de caixa (R$ 2.272,78), repositores de mercadorias (R$ 1.576,24), embaladores (R$ 1.415,36), atendente de lojas e mercados (R$ 1.373,66) e vendedor de comércio varejista (R$ 1.285,60).


A pesquisa ainda aponta que o cenário de incerteza econômica, aliada a uma possível queda no consumo, deverá impactar negativamente a efetivação desses trabalhadores após o Natal. A estimativa é que apenas 16,3% dos trabalhadores temporários se tornem efetivos.



G1 CE

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