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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Quadrilha usava loja de artigo de pesca para fabricar e fornecer munições para criminosos

Dois homens foram presos, em Fortaleza, em uma loja de artigos para pesca com cerca de 800 munições. O material era repassado para um grupo criminoso que atua em Aracati


Armas e material de produção dos projéteis foram apreendidos em uma loja de pesca no Centro de Fortaleza (Foto: DIVULGAÇÃO SSPDS)

Dois homens foram presos em flagrante e cerca de 800 munições de armas de diversos calibres foram apreendidas dentro de uma loja de artigos para pesca no Centro de Fortaleza, na última sexta, 7. Segundo a Polícia, o grupo criminoso usava a loja como fachada para contrabando de armas e fazia o fornecimento para um grupo criminoso que atua em Aracati, no Litoral Leste do Estado. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Regional de Aracati, com apoio do Departamento de Polícia Judiciária Interior Sul (DPJI Sul). Os dados foram informados em coletiva de imprensa no fim da manhã desta segunda, na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, no Centro.

Os dois homens não resistiram à prisão. Segundo Huggo Leonardo Anastácio, titular da Delegacia Regional de Aracati, os nomes não foram revelados porque as investigações, que se iniciaram em abril de 2019, continuam. De acordo com ele, os trabalhos começaram pelo operário do crime, ou seja, pelo executor das mortes. Os suspeitos presos não fazem parte da organização criminosa de Aracati, mas essa facção fornecia a munição aos acusados. O grupo criminoso é suspeito de cerca de 10 homicídios na região relacionados com disputa por área para tráfico de drogas. “Começamos por quem puxa o gatilho e chegamos até um dos fornecedores que fazia a venda das munições de forma indiscriminada”, conta.

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Os trabalhos se iniciaram logo após o delegado assumir o cargo na cidade do litoral leste. Ele conta ter percebido a necessidade de fazer uma investigação sobre a cadeia de crimes para alcançar os financiadores e alimentadores do sistema criminoso. Após levantamento de informações de inteligência policial, as equipes da Polícia Civil chegaram ao nome de um local, uma loja de pesca, no Centro de Fortaleza, que seria usado para comercialização de munições de arma de fogo de forma ilegal. Dentro do estabelecimento, os agentes da Polícia Civil suspeitaram que as vendas iam além de artigos para caça e pesca e ferragens.

Segundo o delegado, os policiais estranharam a atitude de um homem, identificado posteriormente como funcionário, quando saía da loja com uma sacola. Ao fazerem a abordagem, foi encontrada uma caixa com 25 estojos de munição calibre 36, além de placas de espoleta e vários potes de pólvora. Questionado sobre o material, o homem disse que havia adquirido da loja.

Ele foi conduzido de volta ao estabelecimento e confessou que trabalhava no local há mais de 30 anos. Os policiais realizaram vistoria e encontraram o restante do material, que era vendido ilegalmente. O proprietário acompanhou toda a diligência feita pelos investigadores e reconheceu que não tinha autorização para a venda das munições. No total, os agentes apreenderam 765 munições de calibres 9.1, 12, 20, 22, 25, 28, 32, 36 e 380, além de frascos com pólvora, espoletas para arma de fogo e uma quantia de R$ 28.890,00, que estava guardada em um cofre.

A Polícia suspeita de que os dois presos também eram fabricantes das munições. Isso porque foram encontrados estojos, espoletas chumbo e pólvora rex, de uso específico para a fabricação e alimentação das munições, além de uma prensa, usada para a produção de projéteis. Todo o material foi levado para o 34º Distrito Policial, no Centro.

Fonte: O Povo

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