A Polícia Civil segue investigando outro caso que teria acontecido em abril, também em via pública (FOTO: Reprodução/TV Jangadeiro) |
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) revelou que um estupro que teria ocorrido semana passada, em via pública, contra uma estudante, em Fortaleza, é mentira. Segundo a Polícia, uma das testemunhas, que reconheceu o homem apontado como autor do crime e que foi preso, no último dia 25, criou contas falsas em uma rede social para ameaçar a si mesma. Durante um novo depoimento, na segunda-feira (28), ela confessou que o estupro foi inventado.
Depois das novas provas apresentadas, a Polícia Civil solicitou a revogação da prisão temporária do suspeito até que as investigações sejam concluídas. O investigado foi solto, na tarde desta quinta-feira (31). As diligências foram realizadas no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Com o seguimento da investigação do caso, a Polícia Civil conseguiu comprovar que as supostas ameaças foram fabricadas e enviadas pela testemunha do suposto crime. Na segunda (28), ela reconheceu que havia criado a versão relatada em depoimento e confessou que criou perfis falsos em redes sociais para disparar as mensagens de ameaça.
A testemunha, menor de idade, vai responder por ato infracional análogo ao crime de denunciação caluniosa, que é quando alguém faz instaurar uma investigação policial contra alguém, mesmo sabendo que se trata de um inocente. O caso será transferido para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), que dará prosseguimento às apurações.
Investigações do caso
Na última sexta-feira (25), com base nos depoimentos e no reconhecimento feito pelas testemunhas, a Polícia Civil pediu a medida cautelar em razão do crime apresentado pelas vítimas à autoridade policial, e decretou a prisão temporária do suspeito. Com os novos elementos considerados pelos investigadores, foi solicitada a revogação imediata da prisão e ele foi solto nesta quinta-feira (31).
A Polícia Civil esclarece que as investigações sobre um caso de estupro que teria ocorrido em abril, deste ano, estão com as apurações em andamento. O inquérito policial deve seguir para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM-For) de Fortaleza. A 12ª Delegacia apura outros casos de importunação sexual relatado pelas vítimas que foram ouvidas no DHPP.
Fonte: CNews
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