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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Inspetor da PRF é condenado pelo assassinato de comerciante em Paramoti

O juiz Saulo Belfort da Comarca de Paramoti condenou, na noite desta quarta-feira (30), o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Alisson Francelino Primo, a 14 anos de prisão pelo homicídio qualificado do comerciante Francisco Benedito Barbosa Gama. O acusado, em 25 de julho de 2010, assassinou a vítima por volta das 19h, na Fazenda Tigre, Zona Rural de Paramoti, e ainda tentou matar João Batista Cardozo, que conseguiu fugir do local. Ele foi absolvido pela tentativa de assassinato.

Para o promotor de Justiça designado para o Júri, Lucídio de Queiroz, o processo demorou muito para ser julgado pois a defesa ingressou com inúmeros recursos, “mas o certo é que conseguimos que a Justiça fosse feita. Esperamos que população de Paramoti fique satisfeita com o trabalho do MP e do Judiciário e que o resultado do julgamento traga algum conforto para a família e também para a comunidade que perdeu uma pessoa tão querida na região”, disse Queiroz.

Consta na denúncia do MPCE, que Alisson, “sem que tenha havido qualquer motivo, efetuou vários disparos contra as vítimas. (…) Em seguida, se evadiu do local, momento em que a vítima sobrevivente narrou o fato para as pessoas na residência e saíram em busca de Benedito que foi encontrado agonizando na propriedade e levado ao Hospital de Canindé, porém não resistiu aos ferimentos”.

O representante do Ministério Público argumentou que “as vítimas foram apanhadas desprevenidas, pois não esperavam tal ação delituosa dentro da própria propriedade de Benedito, que era um cidadão de bem, querido na cidade de Paramoti, uma pessoa generosa e que servia de suporte para várias outras famílias. Sua morte foi uma perda inestimável, e ainda através da ação de uma pessoa que exercia o cargo de policial que, em vez de matar, deveria proteger inocentes”, disse o promotor de Justiça à época, Sérgio Peixoto.

Foi salientado ainda na ação criminal, que o denunciado, logo após cometer crime, buscou criar uma tese defensiva pessoal “mentirosa e maldosa, dizendo ter sido vítima de uma tentativa de assalto. A família da vítima foi ainda constrangida pelos ‘colegas de farda’ no hospital, em um momento de angústia, dor e profundo sentimento, em função da informação de que a vítima poderia ser um bandido”.

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