A barragem do açude Pereira de Miranda está com 32,58 milhões de metros cúbicos de água (m³), equivalente a 9,05% da capacidade total de armazenamento, aproximadamente 4,33 metros de altura. Antes da quadra invernosa, o reservatório continha apenas 3,09 milhões de metros cúbicos.
Com o aporte hídrico durante a quadra invernosa, as margens do Pereira de Miranda ficaram cobertas de plantas aquáticas. Apesar de beneficiarem o ambiente como um filtro natural e proporcionarem sombra, abrigo e alimento para moluscos, larvas, répteis, alevinos, anfíbios e insetos, entre outros seres vivos, a vegetação encontrada lá também pode ser prejudicial a eles, pois absorve nutrientes disponíveis na água. Além disso, as plantas têm dificultado a viagem de barco de estudantes e outros moradores de comunidades situadas após a barragem, pois os donos dos transportes encontram dificuldades para estacionar.
Para algumas pessoas que estavam no açude na tarde desta segunda-feira, 23 de abril, o mato torna feia a paisagem, impede populares de tomar banho, pode provocar acidentes e atrai vários insetos.
Conforme Eduardo Carola, responsável pelo setor local do Departamento Nacional de Obras Contra As Secas (DNOCS), amanhã (24) haverá uma reunião com o coordenador do Centro de Pesquisas Ictiológicas Rodolpho von Ihering, Dr. Pedro Eymard e com o secretário do Meio Ambiente de Pentecoste, Daniel Gomes, para traçar estratégias de limpeza das margens do Pereira de Miranda. Acompanhe o vídeo a seguir:
Editor do Blog Notícias de Pentecoste
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