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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Advogado Vitor Quinderé Amora que matou comerciante com chave de fenda é condenado a 24 anos e dez meses de prisão

Vitor Quinderé Amora

Crime ocorreu em agosto de 2011, quando Vítor Quinderé Amora atingiu José Wildson após acidente de trânsito. Advogado de defesa assumiu erro de cliente

 O advogado Vitor Quinderé Amora foicondenado a 24 anos e dez meses deprisão pela morte do comerciante José Wildson Saraiva Belém e por tentativa de homicídio contra o pai dele, José Wilson Belém, na noite desta quinta-feira, 7. Pai e filho foram atingidos pelo advogado com uma chave de fenda, durante uma briga de trânsito, treze anos atrás. Decisão ainda cabe recurso

O juiz Antônio Carlos Pinheiro Klein Filho, que presidiu o julgamento, decretou a prisão do réu logo ao fim da leitura da sentença, por volta das 22h30min. Vitor foi encaminhado para uma unidade prisional de Fortaleza imediatamente após o julgamento. Local não foi divulgado para preservar segurança do advogado, conforme o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).

Durante o julgamento, que teve início às 9 horas da manhã, o advogado de defesa de Vitor, Clayton Marinho, assumiu o erro do cliente e tentou a diminuição da pena do réu. . "Merece condenação. Ele errou. Ninguém está aqui pedindo perdão, clemência, piedade ou misericórdia. Não foi um erro banal", afirmou. A defesa sugeriu que o réu fosse condenado por homicídio simples, sem a qualificação de "motivo fútil".

Os promotores Humberto Ibiapina e Lucídio Queiroz negaram a versão de que o advogado Vitor Quinderé Amora tenha sido agredido pela vítima minutos antes do homicídio. "Não foi um erro banal", afirmou o advogado de defesa.

Caso

Crime ocorreu no dia 7 de agosto de 2001, após uma colisão na rua Frei Mansueto, bairro Varjota, em Fortaleza. Na ocasião, José Wildson dirigia uma Belina e se envolveu em acidente de pequenas proporções. Acompanhado do pai, o comerciante aposentado José Wilson, na época com 66 anos, e um empregado da família, Wildson aguardava o Juizado Móvel.

''O prejuízo era pouco, foi uma batida simples e a gente já tinha entrado em acordo'', contou o comerciante aposentado, em matéria publicada pelo O POVO três dias depois da briga, em 2001. Conforme o TJCE, Vitor Quinderé buzinava insistentemente por causa do engarrafamento e quase atropelou duas pessoas que estavam no local.

Indignado com a atitude do motorista, um dos presentes teria dado um tapa no teto do veículo de Vítor, que desceu do carro gesticulando e gritando xingamentos. José Wilson tentou acalmar o agressor, pedindo que se retirasse, ao que o advogado entrou novamente no veículo. Ele retornou com uma chave de fenda na mão e atingiu José Wilson na cabeça e no ombro, conforme os autos do TJCE.

O aposentado conseguiu se desviar e amenizar os golpes desferidos pelo advogado, mas o filho, José Wildson, foi atingido na cabeça quando tentava socorrer o pai. Houve uma perfuração de 18 centímetros na caixa craniana, que causou uma lesão no tronco do cérebro, e Wildson morreu alguns dias depois.

Versão do comerciante

Na época, o aposentado José Wilson disse ao O POVO que acreditava que houve premeditação por parte do acusado ao deixar o carro distante e retornar ao local da colisão. ''Nós queremos que os fatos sejam esclarecidos. Eu sei que nada vai trazer o meu filho de volta, mas eu quero justiça'', implorou ele, em entrevista após a briga, em 2001.

Após a morte de José Wildson, dois pacientes receberam as córneas dele. Os receptores foram Júnior Pereira Alves e Breno Araújo Oliveira, que na época tinham cinco e quatro anos de idade, respectivamente.


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