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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Fotos inéditas do incêndio e dos corpos na boate kiss – Imagens Fortes Maiores de 18 anos

Mais de um ano depois, tragédia na boate Kiss continua sem culpados

Pessoas vão até a frente da boate Kiss prestar homenagens às vítimas (Foto: Luiza Carneiro/G1)
O incêndio na boate kiss que iniciou após a banda gurizada fandangueira que se apresentava disparar um sinalizador que atingiu o isolamento acústico do local,deixou 233 mortos em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul, segundo o Corpo de Bombeiros, o que o caracteriza como a pior tragédia do Estado.

Nos dias seguintes ao incêndio, as autoridades concluíram que uma série de erros contribuiu para o resultado trágico. Eles vão desde a superlotação da boate, passando pela imprudência dos músicos no uso de artefatos pirotécnicos impróprios para ambientes fechados até as falhas de fiscalização do poder público, que permitiu o funcionamento de um estabelecimento sem condições de segurança e em situação irregular.


Veja como está o andamento dos processos na Justiça

Esfera criminal
- Acusação: homicidios dolosos e tentativas de homicídio
- Réus: Elissandro Spohr (sócio da boate), Mauro Hoffmann (sócio da boate), Marcelo de Jesus dos Santos (vocalista da banda Gurizada Fandangueira) e Luciano Augusto Bonilha Leão (produtor da Gurizada Fandangueira).

Principal processo do caso Kiss, o que apura crime contra a vida ainda está em fase de instrução na 1º Vara Criminal de Santa Maria. Desde o final de junho, quando começaram os depoimentos, foram ouvidas 92 pessoas relacionadas pela defesa e acusação como vítimas. Outras 25 ainda aguardam para prestar depoimento, em datas a serem marcadas. Depois, serão intimadas pelo menos mais 71 testemunhas e outros 29 peritos, de acordo com Tribunal de Justiça (TJ-RS). Os réus também serão ouvidos.

A última movimentação ocorreu na semana passada. A juíza substituta Karla Aveline de Oliveira negou o pedido do advogado de Elissandro Spohr para que fossem ouvidos os 636 sobreviventes da tragédia. A magistrada – que cobre as férias do juiz responsável pelo caso, Ulysses Fonseca Louzada, – também determinou que o IGP aguarde o retorno do juiz titular para coletar material a fim de realizar nova perícia no prédio da boate em outra data. O procedimento estava marcado para 23 de janeiro. De acordo com a Justiça, o julgamento não sai antes de 2015, na melhor das hipóteses.

Esfera criminal
- Acusação: falsos testemunhos
- Réus: Elton Uroda (ex-sócio da Kiss) e Volmir Panzer (contador).

O ex-sócio da Kiss, Elton Cristiano Uroda, e o contador das empresas da família Sphor, Volmir Astor Panzer, foram denuncidos no dia 2 de abril por falso testemunho. A ação ainda se encontra em fase de depoimentos. Só uma testemunha de acusação foi ouvida até agora.

Esfera criminal
- Acusação: fraude processual
Réus: Gerson da Rosa Pereira (major) e Renan Severo Berleze (sargento).

Dois bombeiros foram denunciados pelo MP em 2 de abril por supostamente terem incluído documentos no arquivo da boate Kiss no Corpo de Bombeiros no dia seguinte à tragédia. O sargento Renan Berleza aceitou uma proposta de suspensão condicional do processo e a ação contra ele foi encerrada. A assistência de acusação contestou o acordo, mas o juiz manteve o benefício. Já o major Gerson Pereira não aceitou a oferta e segue sendo processado. 

Esfera militar
- Acusação: Artigo 312 do CPM (inserir declaração falsa em documento público)
- Réus: tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs (ex-Comandante do 4º Comando Regional de Bombeiros), o tenente-coronel da reserva Daniel da Silva Adriano e capitão Alex da Rocha Camillo (ex-Chefes da Seção de Prevenção a Incêndios).

- Acusação: Artigo 324 do CPM (inobservância de lei, regulamento ou instrução)
- Réus: sargento Renan Severo Berleze, sargento Sérgio Roberto Oliveira de Andrades, soldado Marcos Vinícius Lopes Bastide, sodado Gilson Martins Dias e soldado Vagner Guimarães Coelho.

Na Justiça Militar, oito bombeiros respondem por condutas com inserir declaração falsa em documento público e conduta negligente. Desde agosto, foram ouvidas 18 das 19 testemunhas de acusação – uma apresentou atestado médico e o depoimento foi remarcado para a primeira semana de março. Após essa fase, abrem-se os prazos para a defesa indicar as suas testemunhas. O processo ainda terá de passar por outras etapas antes do julgamento, que não deve ocorrer antes do segundo semestre, de acordo com o Tribunal de Justiça Militar.

Esfera cível
- Acusação: Artigo 324 do CPM (inobservância de lei, regulamento ou instrução)
- Réus: coronel Altair de Freitas Cunha, o tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs, major da reserva Daniel da Silva Adriano e capitão Alex da Rocha Camillo.

Quatro bombeiros também respondem na esfera cível por improbidade administrativa, em ação civil pública ajuizada pelo MP em julho. Atualmente, o processo aguarda a resposta do Estado do Rio Grande do Sul, para que manifeste ou não o interesse em participar. No entendimento do juiz responsável, os atos eventualmente praticados pelos servidores públicos terão desdobramentos para o Estado, que já responde a ação indenizatória movida pela família das vítimas e sobreviventes da tragédia.


EntendaO incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. A tragédia matou 242 pessoas, sendo a maioria por asfixia, e deixou mais de 630 feridos.

O fogo teve início durante uma apresentação da banda Gurizada Fandangueira e se espalhou rapidamente pela casa noturna, localizada na Rua dos Andradas, 1.925.

O local tinha capacidade para 691 pessoas, mas a suspeita é que mais de 800 estivessem no interior do estabelecimento. Os principais fatores que contribuíram para a tragédia, segundo a polícia, são: o material empregado para isolamento acústico (espuma irregular), uso de sinalizador em ambiente fechado, saída única, indício de superlotação, falhas no extintor e exaustão de ar inadequada.

Ainda estão em andamento dois processos criminais contra oito réus, sendo quatro por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e tentativa de homicídio, e os outros quatro por falso testemunho e fraude processual. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada. Sete bombeiros também estão respondendo pelo incêndio na Justiça Militar. O número inicial era oito, mas um deles fez acordo e deixou de ser réu.

Entre as pessoas que respondem por homicídio doloso (com intenção), na modalidade de "dolo eventual", estão os sócios da boate Kiss, Elissandro Spohr (Kiko) e Mauro Hoffmann, além de dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o funcionário Luciano Bonilha Leão. Os quatro chegaram a ser presos nos dias seguintes ao incêndio, mas a Justiça concedeu liberdade provisória aos quatro em maio do ano passado. Entre os bombeiros investigados, está Moisés da Silva Fuchs, que exerceu a função de comandante do 4° Comando Regional de Bombeiros (CRB) de Santa Maria.

Atualmente, a Justiça está em fase de recolher depoimentos dos sobreviventes da tragédia. O próximo passo será ouvir testemunhas. Os réus serão os últimos a falar sobre o incêndio ao juiz. Quando essa fase for finalizada, Louzada deverá fazer a pronúncia, que é considerada uma etapa intermediária do processo.

Se o magistrado "pronunciar" o réu, ele vai a júri (a pronúncia é a ordem para ir a júri). Outra possibilidade é a chamada desclassificação, quando o juiz não manda o réu para júri, mas reconhece que houve algum tipo de crime. Nesse caso, a causa será julgada sem júri. Também existe a chance de absolvição sumária dos réus. Em todas as hipóteses, cabe recurso.

No âmbito das investigações, três delas estão sendo conduzidas pela Polícia Civil. Além dos documentos sobre as licenças concedidas à boate Kiss, um inquérito apura as atividades da empresa Hidramix, responsável pela instalação de barras antipânico na boate, e outro analisa uma suposta fraude no documento de estudo de impacto na vizinhança do prédio onde ficava a casa noturna. O Ministério Público, por sua vez, investiga as responsabilidades de servidores municipais na tragédia.
http://viraliticos.com/
http://g1.globo.com/

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