O objetivo é assegurar o livre acesso do cidadão diante do avanço do comércio ambulante.
Foto: Rubens Venâncio
Uma ação conjunta da Secretaria Regional do Centro (Sercefor), Guarda Municipal e Defesa Civil e Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) vai preservar quatro prédios do Centro da ocupação de vendedores ambulantes que trabalham para a feira atacadista de confecções da Rua José Avelino. A operação, chamada de Contenção, vai evitar que o comércio se concentre nas calçadas do Quartel General da 10ª Região Militar e Mercado Central, na avenida Alberto Nepomuceno; da Catedral Metropolitana, na Rua Conde D’Eu; e do Paço Municipal, na Rua São José. A praça Pedro II (da Sé), que já foi desocupada, também está incluída na área de contenção.
Cento e vinte e oito agentes públicos vão se revezar da noite do sábado (12) até a manhã de segunda-feira (14). O objetivo é garantir o direito de ir vir em áreas de uso comum e proteger o patrimônio público. Uma estratégia semelhante vai ser desenvolvida entre a noite de quarta (16) e a manhã de quinta-feira (17), quando os ambulantes voltam a atuar na área da Rua José Avelino. A Operação Contenção é um reforço à ação de fiscalização que é realizada sistematicamente pela Sercefor.
:: SOBRE
A Operação Contenção foi elaborada durante um encontro realizado nesta sexta-feira (11), reunindo o presidente da AMC, Fernando Bezerra; o diretor da Guarda Municipal; Arimá Rocha, e a secretária do Centro, Luiza Perdigão. Os fiscais, guardas e agentes vão agir de forma estratégica, em horários e locais diferentes e com contingentes variados.
Os guardas da AMC vão dar ênfase à fluidez no trânsito, à fiscalização e terão um reboque à disposição para o caso de remover algum veículo que esteja obstruindo a via. Os fiscais da Sercefor farão a autuação de infratores; e os guardas municipais vão dar proteção ao cidadão no seu direito de ir e vir, além de assegurar o trabalho dos agentes envolvidos na operação.
Segundo a secretária regional do Centro, Luiza Perdigão, “os atacadistas da rua José Avelino devem atender a um clamor da cidade, parando de credenciar novos ambulantes para expor seus produtos na rua. Fortalezenses e sacoleiros também podem ajudar, rejeitando os produtos expostos diante de prédios que são valiosos para toda a Fortaleza”.
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