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terça-feira, 20 de setembro de 2011

A POLITICA DE UMIRIM NA VISÃO DE SÍLVIO FALCÃO




A TRANSIÇÃO  FORA  DO  CONTEXTO
(*) Silvio P. Falcão

Quando o poderoso chefão pensava que ia se eternizar no feudo político recém- construído, surgiu o inesperado: a cassação de três mandatos eletivos pertencentes à sua grei. Dois deles, legítimos representantes do esquema autoritário do senhor Antônio Brito. O outro, mais reticente, mas sempre pronto a colaborar mediante condições. O prefeito cassado já havia feito parte de duas administrações anteriores na condição de vice-prefeito. Nessa condição foi ungido candidato a prefeito e sucessor tendo em vista a coligação imposta pelos adversários do “manda chuva”, liderados, “condicionalmente”, por aquele que comporia a chapa majoritária com José Afrânio, Francisco Clodoveu de Oliveira Sales, que resultou também cassado.

A coligação acima referida foi ditada pela ameaça surgida com a candidatura de Zé Guilherme, ex-prefeito do município vizinho [Tururu] e que vinha com grande ostentação de poder econômico, muita gabolice e autoconfiança, além do aliciamento de vereadores, sempre dispostos a uma negociação espúria. Transferiu o domicílio eleitoral e fez construir, em     Umirim, uma casa residencial na principal via de acesso a esta cidade, na margem da BR-222, toda envidraçada com vidros coloridos, com o propósito de chamar atenção. É a mais vistosa das casas da cidade. Tratava-se de uma ameaça concreta indiscutível. José Galdino de Vasconcelos, o condestável de Tururu e da Ultragaz vinha desafiador, e com “gosto de gás”, muito gás!

Diante deste quadro ameaçador o Dr. Brito parou para pensar. Viu que não podia enfrentar o novel adversário da maneira que fez no passado, quando sozinho, elegeu o senhor João Alexandre Teixeira e Fátima Rocha da Silva Ibiapina, prefeito e vice-prefeito de Umirim. Ele não podia arriscar perder o feudo político construído a tão duras penas. Precisava de ajuda. Era necessário e urgente oferecer a mão estendida aos opositores e assim o fez. Por volta da meia-noite do último dia permitido pela Justiça Eleitoral para o registro de chapas eleitorais, o compromisso foi selado: Antônio Brito recebia em palácio (hoje denominado “casa grande”), os representantes da oposição. A decisão de enfrentar o Zé Guilherme, juntos, estava tomada!

Da refrega eleitoral, das mais corruptas possíveis, saiu vencedor o senhor José Afrânio Pinheiro. O perdedor não gostou. De imediato responsabilizou o senhor Mota Brito por sua derrota. Não pensou duas vezes, e logo em seguida deu início ao processo judicial contestando a diplomação de Zé Afrânio Pinheiro e Clodoveu Oliveira Sales, além do senhor Hamilton Rocha Pinheiro, então presidente da Câmara Municipal. O resultado veio tarde, na metade do mandato, mas de forma irrefutável. Justiça foi feita! Afrânio não merecia, porque vítima inocente do jogo e das ambições políticas desmesuradas de Antônio Brito. Foi o que vimos. O TRE homologou, em todos os termos, a sentença prolatada em primeira instância, da lavra da MM. Juíza Dra. Ana Cláudia Gomes Melo da 107ª Zona Eleitoral.

Em decorrência, o jogo virou. Assumiu a direção da PMU o jovem e neófito vereador José Pinto da Silva, eleito em 2008 para o primeiro mandato.  Ocupava o cargo de vice-presidente da mesa diretora da Câmara Municipal. Cassado o presidente, o jovem vereador “pulou” para a direção da Prefeitura Municipal. Neste cargo interino concorreu a eleição suplementar determinada pela Justiça Eleitoral e sagrou-se eleito, em definitivo, no dia 04 de setembro de 2011. Hoje, dia 18, domingo, Zé da Marieta tomou posse como prefeito efetivo do Município de Umirim, numa transição totalmente imprevista pelos áulicos e “experts”. Zé Guilherme deu, sem querer, sem jamais imaginar, um presente a Umirim: José Pinto da Silva.

Era difícil imaginar que um jovem vindo do mais absoluto anonimato ascendesse tão rapidamente ao cargo máximo do município, onde velhas raposas de muito fazem carreira. “Cheguei, vi e venci”, esta a expressão mais adequada para se dizer a respeito de Zé da Marieta.

E porque o atual prefeito não deve nada a ninguém, a não ser ao povo que o elegeu, soberanamente, não está preso a esquemas. Não pertencia ao esquema de Antônio Brito, que em nada concorreu para elegê-lo vereador, nem muito menos ao de Zé Afrânio, que não tinha nenhum. Está livre e desimpedido para alçar voo, livre e independente de quaisquer amarras. Livre para governar, da maneira que, em Umirim, somente o próprio Brito e o senhor Chiquinho Uchoa governaram. Zé da Marieta está nas mesmas condições de igualdade. O resto que se dane, os áulicos, os bajuladores, os preconceituosos de todas as cores e credos, etc.. Umirim tem vida nova! Os grilhões foram rompidos!
“Habemus” alcaide! Em outros termos: temos prefeito pra valer! “Arrochado” de verdade.
Umirim, 18-09-2011.



Silvio Pinto Falcão – nascido em Umirim; ex-professor concursado do Colégio Estadual do Ceará – Liceu, 1961; médico formado pela FMUFC (1963); bacharel em direito pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR); fundador e presidente da Sociedade Beneficente de Umirim – SBU, onde funciona, atualmente, o PSF nº 02, da PMU. 

NOTA DO BLOG: Qualquer pessoa que queira contestar as informações aqui contidas, tem espaço aberto no Blog Notícias de Pentecoste. 

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