De 2005 até hoje professores contabilizam 266 dias parados com reflexos na continuidade das aulas. Em 2011, no sexto mês do ano, o semestre letivo ainda nem começou
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Ainda que os professores da rede municipal de educação em Fortaleza tenham alcançado reivindicações históricas nos últimos anos, a greve continua sendo usada recorrentemente em busca de alcançar seus objetivos. Mas à medida que os professores foram conquistando melhorias na carreira e na remuneração, a rede de ensino em Fortaleza contabiliza 266 dias de paralisação em função de greves nos anos de 2005, 2006, 2007, 2009 e neste ano. Prejuízo para a educação em Fortaleza, que fica com o cronograma de aulas atrasado e coleciona resultados negativos em recentes avaliações. Novamente parados, o primeiro semestre de 2011 ainda nem começou.
Ao longo de cinco greves já deflagradas desde 2005 – ano de início da gestão da prefeita Luizianne Lins (PT) – os professores de Fortaleza já conquistaram a incorporação de aditivos no vencimento-base, ascensão de professores em prazo de 90 dias, redução da jornada de trabalho de 48 para 40 horas semanais com extinção das aulas aos sábados, antecipação da data-base para 1º de janeiro e a formulação negociada de um Plano de Cargos e Carreiras específico para os professores - segundo o Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação (Sindiute). De acordo com a Secretaria de Administração do Município (SAM), os benefícios desde 2005 somam 86% na remuneração da categoria.
Entrelaçada à negociação entre Prefeitura e comando sindical dos professores – que apesar dos ganhos ainda denunciam más condições trabalho - a qualidade da educação do município vem obtendo resultados que deixam a desejar no Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece). Este ano, por exemplo, Fortaleza obteve o quarto pior resultado entre os 184 municípios cearenses.
Baixo desempenhoA chefe do Departamento de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação (SME), Flávia Góis, chegou a apontar que a perda de dias letivos na rede municipal interfere no resultado das avaliações. O secretário de Administração, Vaumik Ribeiro, também aponta que as greves prejudicam o ensino. Análise contestada por Gardênia Baima, do Sindiute. “A via mais econômica é sempre por a culpa nas greves. Mas ano passado não tivemos paralisação e ainda assim, o resultado do Spaece continuou ruim”. Nessa disputa, uma certeza: os estudantes são os mais prejudicados, como se verá a seguir.
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Em pleno mês de junho as aulas na rede municipal de ensino ainda não começaram em Fortaleza. O quadro é reflexo de paralisações que nos últimos seis anos já somam 266 dias, apesar de ganhos obtidos pela categoria.
Ainda que os professores da rede municipal de educação em Fortaleza tenham alcançado reivindicações históricas nos últimos anos, a greve continua sendo usada recorrentemente em busca de alcançar seus objetivos. Mas à medida que os professores foram conquistando melhorias na carreira e na remuneração, a rede de ensino em Fortaleza contabiliza 266 dias de paralisação em função de greves nos anos de 2005, 2006, 2007, 2009 e neste ano. Prejuízo para a educação em Fortaleza, que fica com o cronograma de aulas atrasado e coleciona resultados negativos em recentes avaliações. Novamente parados, o primeiro semestre de 2011 ainda nem começou.
Ao longo de cinco greves já deflagradas desde 2005 – ano de início da gestão da prefeita Luizianne Lins (PT) – os professores de Fortaleza já conquistaram a incorporação de aditivos no vencimento-base, ascensão de professores em prazo de 90 dias, redução da jornada de trabalho de 48 para 40 horas semanais com extinção das aulas aos sábados, antecipação da data-base para 1º de janeiro e a formulação negociada de um Plano de Cargos e Carreiras específico para os professores - segundo o Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação (Sindiute). De acordo com a Secretaria de Administração do Município (SAM), os benefícios desde 2005 somam 86% na remuneração da categoria.
Entrelaçada à negociação entre Prefeitura e comando sindical dos professores – que apesar dos ganhos ainda denunciam más condições trabalho - a qualidade da educação do município vem obtendo resultados que deixam a desejar no Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece). Este ano, por exemplo, Fortaleza obteve o quarto pior resultado entre os 184 municípios cearenses.
Baixo desempenhoA chefe do Departamento de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação (SME), Flávia Góis, chegou a apontar que a perda de dias letivos na rede municipal interfere no resultado das avaliações. O secretário de Administração, Vaumik Ribeiro, também aponta que as greves prejudicam o ensino. Análise contestada por Gardênia Baima, do Sindiute. “A via mais econômica é sempre por a culpa nas greves. Mas ano passado não tivemos paralisação e ainda assim, o resultado do Spaece continuou ruim”. Nessa disputa, uma certeza: os estudantes são os mais prejudicados, como se verá a seguir.
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Em pleno mês de junho as aulas na rede municipal de ensino ainda não começaram em Fortaleza. O quadro é reflexo de paralisações que nos últimos seis anos já somam 266 dias, apesar de ganhos obtidos pela categoria.
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