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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pistoleiro 'Mainha' é executado em Amanari


Mainha é apontado como o responsável por mais de 60 assassinatos no Ceará .
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Foi executado, nesta terça-feira (04), o pistoleiro Idelfonso Maia Cunha, o ´Mainha´.
O crime aconteceu atrás da cadeia pública da Colônia Amanari, que fica em Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza.

De acordo com informações da polícia, os bandidos chegaram num veículo Corolla de cor preta e efetuaram dezenas de disparos na cabeça da vítima.

A perícia ainda está a caminho, já que a região é de difícil acesso. Um cerco no local já foi feito em busca dos bandidos.

Mainha cumpria pena em regime semi-aberto e estaria trabalhando em um sítio. No momento do crime, andava a cavalo, de acordo com informações da Polícia. O homicídio teria sido cometido por um homem e pelo menos três tiros foram vistos no corpo da vítima: dois na cabeça e um no braço direito. A perícia já está no local. A Polícia Militar recebeu informações de testemunhas que viram um carro preto se aproximar, possivelmente um Peugeot, por volta das 13h30. Quatro homens teriam efetuado 10 tiros.

Apontado como um dos principais pistoleiros do Nordeste, Mainha é acusado de pelo menos 60 homicídios. Idelfonso chegou a confessar o assassinato do ex-prefeito de Pereiro, João Terceiro de Sousa, de Raimunda Nilda, do soldado João Odeon e do motorista Francisco Maurício de Souza. A chacina aconteceu em 1982.

Seis anos depois, o suspeito foi preso e confirmou as execuções.
O momento da execução

Mainha teria sido alvejado enquanto andava a cavalo. Ele teria uma vacaria na cidade. No momento do crime, Mainha calçava botas, calça jeans e camisa de botão. De acordo com a perícia, ele não portava arma.

A notícia correu a cidade de Maranguape. O corpo ainda não foi removido do local e atraiu a atenção de moradores da região.

"Justiceiro"
"Mainha não se dizia pistoleiro", narra o professor Ricardo Arruda, do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), que entrevistou Mainha e mais de 100 pistoleiros, em várias regiões do Ceará. Na boca do criminoso, as palavras as quais se identificava eram justiceiro, vingador. "Ele dizia: 'Só matei por questão de família ou para defender um amigo, um parente. Para fazer justiça'".

Verdes Mares / O Povo

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