
Canindé já contabiliza 36 famílias desabrigadas pelas chuvas. Na Serra de Baturité, houve deslizamento de terra
Canindé. Autoridades deste Município contabilizam os prejuízos causados por uma chuva de 141.4 milímetros registrada na tarde da última segunda-feira, e que deixou toda a área urbana da cidade debaixo d´água. O prefeito Cláudio Pessoa criou duas comissões técnicas de avaliação para fazerem um levantamento dos estragos e a situação em que se encontram as famílias atingidas pelas águas. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Plínio Gomes, é o responsável pela coordenação das ações.
A Defesa Civil do Município, e as Secretarias de Infraestrutura, Agricultura e Recursos Hídricos, Saúde, Educação, Ação Social, Meio Ambiente estão mobilizadas para o socorro das vítimas da maior chuva registrada em Canindé neste ano.
Os desabrigados estão sendo levados para o Centro de Apoio Integrado a Criança e ao Adolescente (Caic) e Escola Melvin Jones, onde recebem primeiros socorros médicos, alimentação, colchões, transporte para mudanças e assistência social.
"Vamos socorrer a todos os irmãos que estejam em áreas de risco, porque a nossa grande preocupação agora não é mais com a chuva de segunda-feira, e sim com as próximas precipitações", ressalta o prefeito Cláudio Pessoa, que irá enviar um relatório à Defesa Civil do Estado.
Segundo o técnico Sávio Pimentel, da Defesa Civil Estadual, a situação em Canindé ainda não é de calamidade pública, mas de consequências pela falta de drenagem urbana. Atualmente, 36 famílias estão desabrigadas em decorrências das últimas inundações. O Prédio do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) está fechado porque foi invadido pelas águas. O sistema de informática está fora do ar.
Continua chovendo também no Litoral Leste. Em Icapuí, o juiz Renato Belo Viana Veloso suspendeu as audiências de ontem até a próxima quinta-feira, "diante da dificuldade de deslocamento das pessoas do Município, além dos alagamentos de ruas e do acesso ao Fórum", diz a nota do Poder Judiciário. A cidade fica com trechos alagados, e a situação se complica nas localidades próximas da praia, que já enfrentam um problema paralelo: a força das marés.
Fonte: Diário do Nordeste
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