O açude Pereira de Miranda, situado no município de Pentecoste, Ceará, ostenta uma rica variedade de peixes que contribuem significativamente para a economia local. Entre as diversas espécies que habitam suas águas, o tilápia se destaca como o mais apreciado, tanto pelos pescadores quanto pelos consumidores.
Com cerca de 500 pescadores cadastrados, o açude oferece uma fonte de renda e alimento para muitas famílias. A variedade de peixes é impressionante, incluindo tucunaré, traíra, pescada, curimatã, piau, sardinha, piaba e muitas outras. Cada espécie possui características únicas que encantam os pescadores e conquistam o paladar dos consumidores.
O tilápia se destaca como o rei do açude Pereira de Miranda. Sua carne saborosa e versátil conquista os paladares, tornando-o um dos peixes mais comercializados na região. Além do sabor, o tilápia também é rico em nutrientes, como proteínas, vitaminas e minerais, o que o torna um alimento nutritivo e acessível.
A pesca no açude Pereira de Miranda é uma atividade que deve ser realizada com responsabilidade, a fim de garantir a preservação das espécies e a sustentabilidade do recurso pesqueiro. O período de defeso, que coincide com a piracema, é crucial para a reprodução dos peixes e deve ser rigorosamente respeitado.
Para garantir a riqueza pesqueira do açude para as futuras gerações, é fundamental que medidas de manejo e fiscalização sejam implementadas. A conscientização dos pescadores e da comunidade local sobre a importância da pesca sustentável também é crucial.
O açude Pereira de Miranda apresenta um enorme potencial para o desenvolvimento da pesca artesanal e da piscicultura. A diversificação da produção, a agregação de valor ao pescado e a abertura de novos mercados são oportunidades a serem exploradas.
A riqueza do açude Pereira de Miranda vai além da variedade de peixes. Ela representa a cultura, a tradição e o sustento de muitas famílias. Preservar esse patrimônio natural e incentivar a pesca sustentável são os pilares para garantir a prosperidade da comunidade local e a abundância de seus recursos pesqueiros.
Por Zé da Legnas
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