O que dizer do Ano Novo?

 Nesses dias, tenho refletido um pouco sobre essa data. Imagino que em diferentes lugares e de diferentes formas muitas pessoas aguardam o Réveillon. Das mansões mais suntuosas em bairros nobres aos casebres mais singelos da periferia, das festas mais pomposas às cerimônias mais simples, do esbanjamento de saúde em bebemorações aos doentes nas longas filas de espera dos hospitais públicos, do presidente Lula que encerra oito anos de governo à presidenta eleita Dilma que recebe a honrosa missão de dar segmento ao progresso do país.  Sob diferentes perspectivas 2011 chega rapidinho.

      A chegada do Ano Novo tem vários significados, dependendo da perspectiva social, religiosa, geográfica e econômica. Em muitas tradições, essa data é época de reflexão, de recomeço, de um salto na página, de renascimento. É um acontecimento simbólico representado na morte do velho e nascimento do novo.  Há ainda os que não gostam da data por ser um marcador temporal que sinaliza que o tempo passa, escapa, escorre por entre nossos dedos, como já retratou Salvador Dali.

       O que percebo que perpassa as diferentes culturas e percepções na virada do ano é um sentimento muito especial, a esperança. Ele que nos impulsiona a vencer o improvável, saltar obstáculos aparentemente intransponíveis. Essa mesma esperança me impulsiona a abraçar algumas causas específicas e simples, mas com impactos muito significativos. Em 2011, mais que nunca, quero abraçar a missão de ser um agente de transformação da minha realidade, de ser um instrumento que colabore com a melhoria na vida das pessoas. Quero ser simplesmente luz.

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Feliz 2011!