Com os dados do censo escolar de 2008 em mãos – quando 74 mil crianças de 6 anos foram reprovadas – e depois de realizar três audiências públicas (em Salvador, São Paulo e no Distrito Federal) o Conselho Nacional de Educação (CNE) se prepara para recomendar “fortemente” que todas as escolas públicas e privadas não reprovem mais alunos matriculados nos três primeiros anos do ensino fundamental.
A resolução, que terá que ser homologada pelo ministro Fernando Haddad, entrará em vigor em 2011, segundo Edna Martins Borges, coordenadora-geral do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC).
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), existem mais de 152 mil escolas com 31 milhões de crianças matriculadas no ensino fundamental.
Será essa a melhor solução? O que pensam os especialistas e pais sobre o assunto? Como a sociedade entende a situação?
É preciso analisar as causas e as consequências de uma resolução como essa. O que implica para o currículo, para os educadores e para os próprios educandos essa ação?
São tantas perguntas…o mínimo que se espera é que o debate seja aberto! Se isso for para reduzir o fim da evasão escolar, não seria melhor equipar a estrutura física, investir na atualização docente e refletir sobre o currículo, com medidas práticas?
[A notícia foi publicada nos principais jornais do País – 23/05/2010]
Qualquer aluno em qualquer fase da sua vida de estudos entra em uma instituiçao de ensino para passar de ano e não para reprovar de ano.
ResponderExcluirA progressão dos alunos é o produto resultante do trabalhodos educadores que por diversas razões não estão conseguindo fazê-lo adequadamente.
Portanto o problema a ser solucionado é de ENSINAGEM e não de APRENDIZAGEM.
È imperativo que a solução seja encontrada pelos PROFESSORES e não pelos ALUNOS pois reprová-los alem de não atender aos objetivos propostos gera problemas maiores ainda.
Boa sorte e bom trabalho a todos na investigação e na proposta de solução que cabe aos professores.