A principal delas foi à professora que viu o momento em que Gilvan estava sendo raptado quando chegava ao CEJA e avisou à polícia. Não esqueceu de agradecer à própria polícia, familiares, imprensa, entidades e amigos, além de criticar o governador Cid Gomes e o seu Secretário de Segurança, Roberto Monteiro, por não terem feito qualquer referência em relação ao tema de grande repercussão. Antes, Gilvan fez uma demorada exposição no auditório do Panorama Hotel perante cerca de 20 pessoas.
Uma coisa ele garantiu: o Jornal Sem Nome não vai encerrar as suas atividades, pois, como disse, seria um gesto de covardia. "Quando lançamos o jornal, já sabíamos previamente dos problemas que teríamos. Vamos continuar, mas tendo mais cuidado", acrescentou. Sobre as agressões, falou não saber quem fez e nem quem mandou fazer, reafirmando que espera, para breve, uma resposta da polícia que está investigando o caso e nomes podem ser divulgados na segunda-feira.
Gilvan justificou as menções que fez aos nomes do prefeito Manoel Santana e do vereador Roberto Sampaio ?no calor da emoção?. Quanto ao primeiro, argumento que o jornal vinha denunciando as irregularidades existentes no seu governo. "Ele sequer teve coragem de ir à Imprensa dizer que as denúncias são mentirosas", declarou o jornalista acrescentando não ser irresponsável "como chamou o prefeito" e tem provas. Quanto a Roberto Sampaio citou a denúncia de que sua esposa recebia do Bolsa Família.
Segundo afirmou, no dia 18 de maio, juntamente com o professor Fábio Tavares, protocolou queixa nesse teor no Ministério Público Federal cobrando apuração dos fatos. Gilvan confessou-se irritado ao ser indagado por um repórter sobre quem pagou a conta da Clínica São José. "Tenho plano de saúde", resumiu. Na opinião dele, o governo de Santana é praticamente sem oposição e acha que o mesmo deveria ter se solidarizado e cobrado investigação profunda, além de exigir punição para os que o agrediram."
Fonte: Site Miséria
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