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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Uma Segunda Chance: Meu Relato Após um AVC

Foto: (Luan Pontes)




No último dia 28, às 6h30 da manhã, vivi algo que mudou completamente a minha vida. Sempre ouvi falar de pessoas que sofreram um AVC, mas, como muitos, nunca imaginei que poderia acontecer comigo.


Aquele dia começou como qualquer outro. Sentei na cama, abri a janela e fiquei olhando a rua. De repente, senti uma vertigem leve. Logo em seguida, percebi meus dedos da mão esquerda e do pé esquerdo dormentes. O alerta soou na minha mente, porque eu já havia feito uma matéria sobre a chamada janela de tempo — um período de até 4 horas e 30 minutos para receber o tratamento adequado.

Sem perder tempo, falei com minha esposa e fomos direto para a UPA de Pentecoste. Lá, fui muito bem recebido. Mas rapidamente meu quadro se agravou: boca torta, fala enrolada, fraqueza no lado direito do corpo. Eu já não sentia nada daquele lado.




A diretora da UPA, minha amiga e enfermeira Rosilene Maciel, junto com a médica de plantão, avaliou dois problemas graves: minha pressão, que estava em 27 por 14, e os sinais claros de um AVC em evolução. A decisão foi imediata: encaminhamento para o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), em vaga zero.



Foto: (Instagram)


No HGF, a emergência funciona com portas abertas 24 horas. A triagem me colocou direto no protocolo AVC: sinais vitais, glicemia, escala neurológica, exames e uma tomografia de crânio sem contraste para diferenciar se era isquêmico ou hemorrágico.

Felizmente, tudo aconteceu dentro da janela de tempo. Acredito que recebi o trombolítico ainda na emergência — uma meta que o hospital busca cumprir em até 60 minutos após a chegada do paciente. Minha pressão e meus sinais neurológicos foram monitorados continuamente. Nas primeiras 24 horas, não pude me alimentar. Foi um período de extremo cuidado, principalmente porque tenho alergia a dipirona, AAS e sonrisal.

No centro de AVC do HGF, tudo funciona como uma engrenagem perfeita. Dois médicos de plantão, cinco enfermeiros, oito técnicos, equipe de limpeza, residentes, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais... cada um sabia exatamente o que fazer. Ver a dedicação, o carinho e a coragem desses profissionais foi algo indescritível. Ali, cada vida salva é uma vitória.

Passei cinco dias internado. Recebi alta na segunda-feira e retorno em 30 dias para reavaliação. Hoje estou em casa, sem sequelas aparentes — o que já considero um verdadeiro milagre.




Foto: (Luan Pontes) Flores da Atriz Naiara Moraes





Sou imensamente grato a Deus, à minha família que não deixou de orar e me apoiar, e também a tantos amigos — conhecidos ou não — que rezaram pela minha recuperação.

O que posso fazer agora é agradecer e seguir à risca as orientações médicas. A vida me deu uma segunda chance, e eu quero honrar cada momento dela.



Vídeo de agradecimento:


Vídeos sobre o acontecido:




Vídeo de poesia das nossas origens:

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