O próximo passo, segundo o médico, é a definição da tática mais efetiva para a vacinação da população, uma vez que não há doses disponíveis para todos.
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A nova vacina contra a dengue deve estar disponível para a população brasileira no segundo semestre deste ano. A previsão é da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas.
Aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na quinta-feira (2), a vacina é indicada para a população entre 4 e 60 anos e será aplicada por via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.
“Uma vacina que mostrou altíssima eficácia, mais de 80% na prevenção da dengue, 90% na prevenção da dengue grave, aplicada em duas e muito segura”, celebra Renato Kfouri, infectologista vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
O próximo passo, segundo o médico, é a definição da tática mais efetiva para a vacinação da população, uma vez que não há doses disponíveis para todos.
“É preciso agora um grande estudo para que nós possamos determinar qual será a melhor estratégia, de melhor impacto em programa público já que não será possível vacinar toda a população. Introduzir a vacina na população de maior risco, naquelas que adoecem com mais gravidade, nas regiões onde a doença afeta com mais intensidade, parece ser a melhor estratégia”, afirma Kfouri.
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO
No país, já existia uma vacina contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mas estava disponível somente para quem já tinha sido infectado com o vírus. O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira (3) que vai pedir à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) que avalie a vacina Qdenga para inclusão no Programa Nacional de Imunização (PNI).
Até a aplicação da vacina, a forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti.
JJ
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