O feto chegou a desenvolver durante alguns meses os membros superiores, ossos e unhas.
Um feto foi retirado do crânio de sua irmã gêmea de um ano na China. O fenômeno se trata de uma anomalia extremamente rara chamada de: “fetus-in-fetu”.
A descoberta surgiu a partir de uma preocupação dos pais com o tamanho elevado da cabeça e as habilidades motoras comprometidas da filha. No hospital, a menina passou por tomografias que revelaram imagens do feto — que tinha cerca de 10 centímetros de comprimento — estava pressionando contra o cérebro da menina.
Os médicos da cirurgia de remoção documentaram à revista norte-americana Neurology, que o feto chegou a desenvolver durante alguns meses os membros superiores, ossos e unhas.
Quando foi encontrado, o embrião ainda estava vivo, mas com hidrocefalia — que causa o acúmulo de líquido no cérebro, bem como fadiga extrema e convulsões.
Raridade
De acordo com artigo científico publicado em 2019 na BMJ Case Reports, “Feto-no-feto em uma mulher adulta” (do inglês “Fetus in fetu in an adult woman”), apenas cerca de 200 casos já foram registrados no mundo inteiro, dos quais 18 ocorreram na cabeça. No entanto, a anomalia também já foi observada na pelve, boca, intestinos e no escroto outrora.
O POVO
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