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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Secretaria de Cultura de Pentecoste promove a Exposição "Veredas do Sertão''

A mostra traz uma cronologia das divisões regionais do Brasil até a definição da região nordeste e suas sub-regiões com destaque ao sertão e a cultura do vaqueiro.

📷Foto: LUAN RODRIGUES


A Secretária de Cultura e Turismo de Pentecoste está promovendo nos dias 13 e 14 de outubro, a Exposição: Veredas do Sertão. A mostra traz uma cronologia das divisões regionais do Brasil até a definição da região nordeste e suas sub-regiões com destaque ao sertão e a cultura do vaqueiro.


A ideia é resgatar e valorizar a importância desse herói nordestino que é o vaqueiro, que movimenta a economia e faz que a nossa região continue sendo um local de pecuária muito forte.


A exposição Vaqueiros leva o visitante a vivenciar por meio de fotos e com acessórios tradicionais da vida sertaneja como fogão a lenha, pilão de barro, lampião, como era a vida do símbolo da cultura nordestina.


Dentre os objetos, está o Gibão, traje típico feito de couro, chapéu, luvas e botas do mesmo material, o vaqueiro precisa proteger-se do sol forte e dos espinhos da vegetação da caatinga. O gibão não é só a proteção, ele também carrega consigo uma simbologia muito forte. Para os vaqueiros com mais essência, é motivo orgulho.













📷Fotos: LUAN RODRIGUES


Na ocasião, nossa equipe entrvistou o grande vaqueiro e defensor da cultura nordestina, Chico Neto Vaqueiro. Ele que foi o grande idealizador da exposição.

Chico apresentou um pouco de sua história como vaqueiro para os visitantes.

Nascido na Fazenda Jarra, no município de Pentecoste no Ceará, Francisco Neto da Silva descobriu muito cedo a sua vocação: Vaqueiro. Desde muito menino tangia as boiadas com o pai; Batista Pereira, o qual lhe ensinou como o bom vaqueiro “cortava” os caminhos na seca nordestina e entrava sertão adentro abrindo “bebedouros” a procura de novos pastos, hora em serras, ou onde encontrasse águas fartas para saciar a sede do gado.

Montado no lombo de seu cavalo e ao som da quebradeira de pau, Chico Neto Vaqueiro afrontava a vegetação seca e fechada indo ao encalço da rês fugitiva puxando-a pelo rabo ou pegando-a pelo laço certeiro, derrubando-a ao solo, amarrando-a rapidamente, colocando a “peia”, a “careta”, o “cambão” e o chocalho, levando-a de volta ao curral do patrão...

Além do trabalho manual, aprendeu a cantar aboios que deixava hipnotizado o gado em manada. Apesar do pouco estudo e com êxodo rural resolveu morar na capital, onde se tornou motorista. Ali com a nova profissão, sentiu que faltava algo em sua essência, largou o emprego e foi buscar a inspiração nas memórias da dura realidade em que viveu desde a infância. Começou a criar versos, toadas, aboios e poesias matutas, um cancioneiro que lhe rendeu o 1º CD com músicas de sua autoria.

Seu carisma conquistou “muitas gentes” tornando seu trabalho conhecido e respeitado em centros culturais da capital e do país. Mas com a dificuldade em manter viva essa tradição devido à industrialização dos campos, e que tem afastado o vaqueiro dessa atividade. Hoje, defende com garra os princípios e os costumes do Vaqueiro, tentando sensibilizar os órgãos culturais a acionar memória do povo a valorizar o a cultura do vaqueiro nordestino, difundindo o dia-a-dia deste profissional que é realidade do sertão, e que a cultura do vaqueiro seja lembrada em todo o rincão brasileiro.

O vaqueiro, esse homem humilde que roga a Deus e seus santos em festas de apartação, é um verdadeiro herói do sertão.


Programação

Dias 13 e 14 de Outubro de 2022 - Exposição e Visitas Guiadas. Participação de Alunos das Escolas do Município.
Horário: 7h30 às 11h30 e 14h às 19h
Local: Secretaria de Cultura e Turismo.
Dia 14.10.22 - Solenidade de Encerramento
Horário: 17h
Momento Jovem Vaqueiro.
Mine cavalgada com Vaqueiros da Cidade.
Local: Praça do Açude - Apresentação de aboios, músicas e demais elementos da cultura do vaqueiro.

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