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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Nove policiais são alvos de medidas administrativas por homicídios no Ceará

De acordo com o documento, homicídios nos quais os agentes estão envolvidos ocorreram entre os meses de abril e outubro deste ano. 

📷Foto: Reprodução

Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) abriu procedimentos administrativos contra nove policiais militares envolvidos em homicídios que ocorreram no Ceará neste ano. Portarias foram publicadas nessa terça-feira, 18, no Diário Oficial do Estado (Doe).


De acordo com o documento, homicídios nos quais os agentes estão envolvidos ocorreram entre os meses de abril e outubro deste ano. Medidas foram assinadas pelo controlador-geral de disciplina, Rodrigo Bona Carneiro, e visam "apurar condutas transgressivas" dos oficiais.


Os policiais que foram alvos do procedimentos são identificados como: Mathieus José de Oliveira, José Gerardo Vasconcelos Severiano, Heyder Santiago Sampaio, Nícolas Eimar Teixeira Catunda, José Bernardone Ximenes Albuquerque, Ícaro Lima Ferreira, Ary Johny da Conceição Abreu e João Gilberto Cruz de Lima e soldado Thaian Vasconcelos da Silva.


Além desses casos, o órgão publicou portarias para verificar a participações de outros policiais militares em ocorrências como ameaças e atos de violência contra mulher.


Homicídio em Canindezinho

O primeiro caso de homicídio, dentre os listados nos procedimentos, aconteceu no dia 10 de abril. Na ocasião, o soldado Mathieus José de Oliveira, de 29 anos, teria tentado entrar sem pagar em uma casa de festas localizada no bairro Canindezinho.


Durante a tentativa o oficial teria sacado sua arma, ameaçado e batido no rosto de um dos seguranças do local. Após a confusã, o agente conseguiu entrar na festa, mas lá dentro se envolveu em outra briga, dessa vez com Wanderley Soares Barbosa, conhecido como "Gugu".


Em um determinado momento o policial teria sacado a arma e disparado 13 tiros contra o homem, que não resistiu aos ferimentos e morreu.


O procedimento administrativo aberto busca apurar a "incapacidade moral" do suspeito de permanecer na corporação, além de verificar sua conduta.


Caso de Meruoca 

Outro procedimento foi aberto contra oficiais que participaram de uma intervenção policial em Meruoca, no dia 1º de outubro deste ano, sendo eles: José Gerardo Vasconcelos Severiano, Heyder Santiago Sampaio, Nícolas Eimar Teixeira Catunda, José Bernardone Ximenes Albuquerque e Ícaro Lima Ferreira.


A ocorrência resultou na morte de Carolaine de Sousa Pimentel e deixou feridos: Antônio do Nascimento Lima, José Ivaniel Brandão Lima, José Erivelton da Silva Pereira e Luiz Henrique Clarindo.


Segundo o órgão, foi instaurado inquérito para apurar "homicídio decorrente de oposição à intervenção policial". CGD tenta apurar, dentre outros, as "condutas transgressivas" dos agentes e a "incapacidade destes para permanecerem nos quadros da Corporação Militar".


Morte em Morada Nova

Já Ary Johny da Conceição Abreu, João Gilberto Cruz de Lima e o soldado Thaian Vasconcelos da Silva estão sendo alvos de medidas administrativas pelo envolvimento em um duplo homicídio que aconteceu em Morada Nova, no dia 3 deste mês.


Na ocasião foram vitimas os homens identificados como Carlos César Silva Cavalcante e Edivaldo Lima do Nascimento. Os agentes foram presos, por determinação judicial, e afastados preventivamente.


"Os fatos que lhes são imputados, em tese, revestem-se de acentuado grau de reprovabilidade, sendo incompatíveis com a função pública, além de ser necessário à garantia da ordem pública, a instrução regular do processo administrativo disciplinar e à correta aplicação da sanção disciplinar", diz CGD em trecho do documento.



O POVO

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