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terça-feira, 4 de outubro de 2022

Capitão Wagner declara apoio a Bolsonaro no 2º turno

O posicionamento foi divulgado em live no Instagram ao lado da esposa Dayany Bittencourt, eleita deputada federal pelo União Brasil. Vestido com uma camisa da seleção brasileira, Wagner anunciou voto no presidente e entoou, junto com a esposa, o trecho de um jingle de campanha de Bolsonaro. 

📷Foto: Reprodução

O deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), ex-candidato ao Governo do Ceará, anunciou na noite desta segunda-feira, 3, que irá apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais. O posicionamento foi divulgado em live no Instagram ao lado da esposa Dayany Bittencourt, eleita deputada federal pelo União Brasil.


Vestido com uma camisa da seleção brasileira, Wagner anunciou voto no presidente e entoou, junto com a esposa, o trecho de um jingle de campanha de Bolsonaro. "A gente, por uma questão partidária, no primeiro turno, não podia se posicionar. Agora é vota, vota, e confirma, vinte e dois é Bolsonaro", disse o deputado.


O ex-candidato não revelou em quem votou para presidente no primeiro turno. Dayany, no entanto, disse ter escolhido Bolsonaro, preterindo a candidata do seu partido, Soraya Thronicke. Na live, Wagner elogiou Bolsonaro pela atuação na condução da pandemia e disse que "o Brasil foi socorrido pelo Governo Federal".


"Na pandemia, quem comprou as vacinas foi o Governo Federal. Muitos empregos foram gerados, tivemos o auxílio emergencial, o Brasil foi socorrido pelo Governo Federal", disse. Ainda na transmissão, Wagner parabenizou os deputados eleitos Carmelo Neto (PL) e André Fernandes (PL) por terem obtido maiores votações nas disputas por vaga na Assembleia Legislativa e Câmara Federal, respectivamente.


O deputado ainda fez menção ao resultado das eleições paulistas, nas quais Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato a governador apoiado por Bolsonaro, foi ao segundo turno na liderança. "Queria parabenizar o povo de São Paulo pela belíssima escolha".


Após o resultado das eleições presidenciais, Wagner disse que foi procurado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, e pelo Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. "Estamos planejando a campanha aqui no Ceará e vou me empanhar para viabilizar, neste segundo turno, uns 35% a 40% dos votos [para Bolsonaro]", disse.


Ainda durante a live, Wagner fez um aceno aos eleitores do Ciro Gomes (PDT) e afirmou que o ex-ministro — seu adversário histórico no Ceará — "deu uma série de motivos que a gente não volte ao retrocesso". A fala faz referência aos ataques do pedetista ao ex-presidente Lula (PT) durante o primeiro turno da campanha.


"Queria pedir aos eleitores do Ciro que fizessem as reflexões. Ele foi ministro do governo do PT e conhece tudo o que aconteceu, toda a questão da corrupção".


O deputado anunciou que a campanha nas ruas a favor do candidato à reeleição começa a partir da próxima segunda-feira, 10. Ele disse que pretende, antes, reservar alguns dias para descanso com a família.


"A gente vai para a rua sim, vai se posicionar, vai distribuir material de campanha. Vamos trocar os adesivos do 44 pelo 22", afirmou o deputado.


Na disputa pelo Governo do Estado, Capitão Wagner obteve 31,72% dos votos válidos, pouco mais de 1,6 milhão de votos. Ele ficou atrás de Elmano Freitas (PT), eleito em primeiro turno com 54,02% da votação ou 2,8 milhões de votos.


Jair Bolsonaro teve no Ceará 25,38% (1,3 milhão de votos), ficando na segunda posição no estado, à frente de Ciro Gomes, que terminou votado por 6,80% (369.222 votos). O mais votado foi Lula, com 65,91% (3,5 milhões).



OPOV

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