O documento recomenda o uso de máscaras e preservativos (em qualquer ato sexual) e que evitem o contato com sintomáticos.
Em nota técnica, o Ministério da Saúde divulgou orientações para a proteção de mulheres grávidas, lactantes e com bebês recém-nascidos contra a varíola dos macacos. O documento foi publicado nessa segunda-feira (1) e recomenda o uso de máscaras e preservativos (em qualquer ato sexual) e que evitem o contato com sintomáticos.
O órgão também alerta que a gravidade da doença pode ser mais grave em gestantes, crianças de até 8 anos de idade e imunossuprimidos. Por isso, segundo o documento, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, “visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes”.
Em casos de sintomas suspeitos, o grupo de risco deve procurar ajuda médica. Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença. Caso persistam, a orientação é repetir o teste.
Nos casos de gestantes com quadro moderado ou grave de varíola dos macacos, o Ministério da Saúde recomenda que elas sejam hospitalizadas, “levando em consideração maior risco”.
A DOENÇA
A varíola dos macacos é causada pelo vírus da Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. O infectado apresenta febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Erupções podem surgir no corpo de 1 a 3 dias após o início da febre. A doença é transmitida por roedores e primatas.
JJ
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