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sábado, 20 de novembro de 2021

Falta de frequência de homens em consultas médicas aumenta chances de câncer de próstata e outras doenças, aponta especialista

Em agosto deste ano, o serviço de Urologia do Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar e o Centro de Atenção à Saúde do Homem passaram a funcionar de forma integrada na unidade, tornando-o um dos serviços estaduais mais completos na área.

📷Foto: Divulgação/ Governo do Estado do Ceará

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 6% da população masculina pode ser acometida pelo câncer de próstata no Brasil. Silencioso, esperar por sintomas deste tipo de câncer pode gerar agravamentos. “Daí a importância e a necessidade de um rastreio. A consulta com urologista uma vez por ano para realização de dois exames simples, o PSA [Antígenos Específicos da Próstata, em tradução livre da sigla em inglês] e o toque retal, podem proporcionar uma boa avaliação da saúde do paciente”, frisou o médico Raphael Franco Bezerra, coordenador do serviço de Urologia do O Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar (HMJMA), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Em agosto de 2021, o serviço de Urologia do HMJMA e o Centro de Atenção à Saúde do Homem (Cash) passaram a funcionar de forma integrada na unidade, tornando-o um dos serviços estaduais mais completos na área. “Nossa unidade já tinha um bom serviço de Urologia, bem completo, com consultas, exames e cirurgias. A chegada do Cash, no entanto, nos permitiu ampliar o atendimento e o leque de serviços oferecidos e, o mais importante, trazendo a resolubilidade aos problemas dos pacientes”, destacou o médico.

Entre as questões mais frequentes tratadas pelo serviço de Urologia, estão as relacionadas à próstata: a glândula do sistema reprodutor masculino que produz parte do sêmen e que envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. “É preciso entender que os exames não previnem, mas dão o diagnóstico mais cedo. Por isso, são importantes”, disse o especialista.

Pacientes negros ou que têm histórico familiar têm um risco maior de ter o câncer de próstata. Por isso, recomenda-se fazer o toque retal e o exame PSA total anualmente, a partir dos 45 anos. Aqueles que estão fora destes grupo, podem fazer a partir dos 50 anos.

O aposentado João Carvalho da Silva, 70, ficou surpreso ao ser encaminhado para o HMJMA para realizar consulta com especialista. Natural do município de Aquiraz, a 32 km de Fortaleza, procurou o posto de saúde após sentir desconfortos. “Eu fiz exame de sangue e de toque, não sabia o que tinha de fazer. Disseram que eu tinha de vir para cá”, contou ele, que estava acompanhado da filha, enquanto aguardava a consulta com urologista.

De acordo com Raphael Bezerra, as consultas também acabam por funcionar como um “check up” para os pacientes, tendo em vista que muitas vezes esta é a única visita que os homens fazem a um profissional de saúde. Fator que reforça a importância da prevenção. “Muitas vezes existe um problema, mas não é próstata. Como médicos, acabamos identificando também outras patologias”.

Tratamento e sequelas

O médico especialista explica que os pacientes do HMJMA são encaminhados via Central de Regulação. A maioria dos pacientes chega à unidade em um estágio curável da doença. Com este cenário, o primeiro passo é a cirurgia, podendo ser necessário hormonioterapia ou radioterapia. O procedimento, feito por meio de vídeo (videolaparoscopia), melhora taxas de continência e de potência.

Apesar do tratamento ser cada vez mais moderno e seguro, a remoção da próstata ainda pode deixar sequelas no paciente, como incontinência urinária e impotência sexual, além de infertilidade. Desta forma, em alguns casos, já é possível fazer o que os especialistas chamam de “vigilância ativa”. Trata-se de um acompanhamento ambulatorial quando o câncer não é agressivo, ou seja, o paciente faz exames regularmente e tem a evolução da doença acompanhada de perto pelo especialista.



(*) Com informações do Governo do Estado do Ceará

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