De início vamos citar um versículo Bíblico para dar embasamento no assunto tratado neste artigo. (Mateus 25:29). "Pois a quem tem, mas será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem até o que tem lhe será tirado". Com base nesse versículo, uma empresa tem dois caminhos a seguir, um é crescer e o outro caminho é falir. Não existe meio termo nesse sentido. O objetivo de uma sociedade empresária ou de uma empresa individual familiar ou não familiar, no que diz respeito aos resultados quantitativos e qualitativos que ela deseja alcançar para cumprir a sua missão, dentro de determinado prazo e conforme o cenário em que o negócio esteja inserido. As empresas são portadoras do princípio de suma importância que é o princípio da continuidade, que diz que sempre quando um negócio é aberto à vida útil dele será indeterminada e pensado em longo prazo. No entanto, para uma empresa familiar se tornar de sólida e de sucesso constante, sustentável e eficaz, se faz necessário o gestor administrativo colocar em prática as seguintes orientações: 1- O gestor administrativo deverá evitar fazer aquisições ou reformas de imóveis, sem um prévio planejamento. Prevendo resguardar as economias de disponibilidade do capital de giro e do caixa da empresa. 2- Um erro administrativo clássico é a retirado de capital da empresa para favorecimento da família ou terceiros na aquisição de veículos ou outros bens. 3 - Os estoques de mercadorias ou de matéria-prima, deverão serem estipulados um estoque mínimo para não comprometer o andamento da empresa. 4- No exercício de atividades que utilize caminhões para entregas de mercadorias, deverá o setor de transporte controlar diariamente a quilometragem dos caminhões e efetuar a média de litros de consumo de combustível de cada veículo. 5 - Controle e o devido acompanhando dos pedidos de vendas a vista e a prazo com o movimento de caixa e de contas a receber. 6- Acompanhar e controlar a média das despesas fixas mensais. 7- Reduzir os custos com despesas desnecessárias ou não prioritárias. 8 - Reduzir o endividamento com fornecedores e bancos, de vez o capital de terceiros é oneroso e nocivo para a competitividade de mercado. 8 - Pesquisar e negociar melhores preços com fornecedores nas aquisições a vista. 9 - Evitar estoques elevados, pois são onerosos. 10 - Evitar abrir créditos com alto grau de risco de perdas para clientes novos. 11 - Procurar reduzir o máximo as vendas a prazo com promissórias ou títulos, são riscos elevadíssimos, dar prioridades as vendas com cartões de créditos e evitar efetuar antecipações de recebimento de valores de cartões de créditos quando não muito necessário. 12 - O crescimento inteligência da empresa se dá quando existe uma boa gestão e coordenação e boa comunicação entre os familiares representantes da empresa e seus funcionários e colaboradores. 13 – Quando um funcionário ou colaborador insatisfeito dentro da empresa é muito nocivo ao bom andamento e objetivo empresarial, gera um clima se insatisfação e péssimo exemplo para outros funcionários e colaboradores. É comparável uma laranja estragada dentro de um cesto de laranja, pois vai contaminar as outras laranjas. 14 - Deverá ser mantido sempre o princípio da boa fé e do compromisso e responsabilidade da empresa para com os seus clientes. 15 - A falta da permanência do gestor administrativo empresarial na empresa ou de seu representante é imprescindível, não pode a sede de a empresa ficar com ausência de seus gestores ou representantes, pois denota descompromisso com a empresa, e com seus fornecedores e clientes e dar uma impressão de desgovernos e descredibilidade, instigando a falta de respeito dos próprios funcionários para com a empresa e seus gestores. 16 - O gestor administrativo, no caso o marido ou esposa se for o caso, deve em tempo, ou seja, em vida, preparar o seu sucessor. 17 - Passar todos os segredos do negócio, ou seja, na aquisição de mercadorias, saber comprar e saber vender. 18 - Conhecer bem os fornecedores. 19 - Conhecer bem a clientela. 20 - Ter uma boa relação e comunicação, habilidade e sociabilidade com todos os funcionários. 21 - Conhecer o mercado onde esteja inserido. 22 - Conhecer os produtos e preparação para disputa de mercado, 23 - Conhecer os principais concorrentes. 24 - Ter uma boa relação com os bancos. 25 - Ter uma boa relação com os fornecedores. 26 - Deve ter conhecimento de todo o processo, desde o início até o final do produto acabado, no caso de industrialização. No entanto, deve ser dada a prioridade na escolha do futuro sucessor o familiar que estiver mais próximo da empresa e que esteja acompanhando a execução das atividades da empresa, de preferência a escolhida deve ser de algum familiar ligado à empresa, seja, esposa, irmão, filho ou filha. É necessário que o gestor da empresa familiar tenha autoconsciência e autorresponsabilidade de entender que a falta de um sucessor bem preparado e capacitado para assumir a empresa numa eventual ausência por período determinado por doença do atual gestor ou ausência definitiva do gestor fundador da empresa, por morte, se for o caso, de vez tudo é possível e deveremos estar preparados para as adversidades, pois somos falíveis e devemos ter essa concepção que a negligência da não preparação de futuro sucessor de confiança, poderá gerar uma situação de descontrole e comprometimento do bom andamento da empresa e uma provável falência da empresa, por falta de uma boa gestão administrativa. Ocorrendo a negligência, influenciará para a falência da empresa, normalmente em sequência o comprometimento da subsistência familiar, proporcionando para uma baixa de nível da classe econômica da família, da classe econômico de A, para classe B, C, D ou E, conforme o caso poderá a chegar à pobreza plena, dependerá do tamanho do desgoverno na gestão da empresa. O fato é que as esposas dos empresários devem ter essa preocupação em procurar se inteirar e se dedicar mais e se envolver dentro das empresas, ajudando seu esposo a administrar, para ter a consciência da complexidade, a responsabilidade e do compromisso procurar cuidar dos bens da família, procurando atribuir um valor muito importante que é a sequência e permanência da empresa, de vez, é da empresa familiar que se tira sustentabilidade e manutenção da família, dos filhos e netos e dos agregados e encaminhamento na formação educacional e graduação destes. Sabemos que uma empresa bem cuidada pelo gestor e familiares, se compara como se fosse uma árvore frutífera, deve ser cuidada, regada para dar bons frutos, onde os galhos secos deverão ser cortados pelo tronco e outros galhos devem ser podados para que nasçam novos galhos e não comprometa a árvore para que essa árvore continue sendo frutífera e der bons frutos. Assim é uma empresa, deverá ser ajustada sempre, corrigindo os erros administrativos identificados. Deverá sempre periodicamente reformular os planos e metas periodicamente e quando necessários extraordinariamente. No entanto, uma empresa não se administrar com o coração e sim, deve ser administrada com a razão, competência, conhecimento, humildade, prudência e pulso firme. Todas as decisões que possam expressar de princípio, certo desconforto ou insatisfação de alguns familiares ou funcionários, mas na verdade logo no futuro breve dará entendimento que uma decisão forte e contundente tem como objetivo a manutenção, conservação e a retomada do crescimento e sustentabilidade da empresa para uma satisfação pessoal e dos familiares, esposa, irmãos, filhos netos e agregados e suas descendências. O fato é que dificilmente uma empresa familiar permanece firme, sólida e de sucesso por três gerações, em virtude de que os familiares descentes e agregados normalmente, por não terem feito nenhum esforço para a criação da empresa ou do grupo empresarial, não tem a visão panorâmica do contexto de vida da empresa do passado e do presente e do futuro, não mede as consequências de suas decisões e vem a descapitalizar a empresa por quererem herdar ou se beneficiar não apenas de parte dos lucros e dividendo das empresas, resguardando o bom andamento empresarial, mas sim, em alguns casos, chegam a esfacelar a empresa ou grupo empresarial capitalizando-a, com aquisições de bens imóveis de luxo, veículos de luxo, e na ostentação de vida seis com viagens e lazeres luxuosos. Não tento a verdadeira consciência de que uma empresa é comparável a uma árvore frutífera que sendo zelada e cuidada pode sobreviver e dar bons frutos por muitas gerações. De vez o apurado (venda), não é lucro, e o capital da empresa é composto de capital próprio dos acionistas e de terceiros, ou seja, de bancos e fornecedores. Artigo de caráter imparcial, educativo, motivacional e evangelístico com a intenção de ajudar a retomada, manutenção da estabilidade da empresa ou grupo empresarial, visando o bem estar de seus sócios e de suas famílias e de suas descendências, que exorta a vida do autor, filhos e filha e a vida de seus leitores, com a ideia de que de onde não se coloca ou não se investe ou reinveste, quando se procura não iremos encontrar, a coisa não colocada. E da ideia de que quem não junta espalha. Que Deus nos permaneça nesse pensamento do cuidado e zelo com nossos clientes e não clientes da SETEC.
Artigo de autoria do Antônio Elieu Lima de Sousa, graduado em Ciências Contábeis, graduando em Direito. Especialialista em contabilidade, gestão empresarial, gestão tributária, gestão administrativa e especialista em reestruturação empresarial. Sócio fundador da SETEC - SERVICOS TÉCNICOS & CONTÁBEIS LTDA, Há 35 anos no mercado de contabilidade, dentre as mais renomadas empresas do ramo de contabilidade do Estado do Ceará. Sede própria em Pentecoste e atual no Vale do Curu, Vale do Acaraú, Pentecoste, São Luís do Curu, Paraípaba, Paracuru, São Gonçalo do Amarante, Caucaia, Fortaleza, Maracanaú, Pindoretama, Caridade, Cariré e em outras unidades da Federação. Nesse momento de pandemia e de grandes dificuldades financeiras, dando ênfase na reestruturação empresarial.
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