Os produtos que apresentaram aumento na expectativa de produção em relação ao mês de maio foram o milho semente irrigado 2ª safra (146,42%), a soja de sequeiro 1ª Safra (51,50%), o feijão-de-corda 2ª safra irrigado (7,73%), o amendoim (3,28%) e o arroz de sequeiro (2,44%).
Em junho, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada sofreu um declínio em relação ao mês anterior (-2,76%, ou 785.985 t) e 3,80%, comparando-se a safra de grãos efetivamente obtida em 2020 (794.480 t), porém maior 56,42% em relação ao primeiro prognóstico efetuado em janeiro/2021 (488.623 t).
Os produtos que apresentaram aumento na expectativa de produção em relação ao mês de maio foram o milho semente irrigado 2ª safra (146,42%), a soja de sequeiro 1ª Safra (51,50%), o feijão-de-corda 2ª safra irrigado (7,73%), o amendoim (3,28%) e o arroz de sequeiro (2,44%).
Em relação ao milho semente irrigado 2ª Safra, a expectativa de produção cresceu em função do aumento da área, pois, em junho, o município Limoeiro do Norte estava realizando plantio desse produto. Quanto à soja de sequeiro 1ª Safra, houve elevação da expectativa de produção decorrente tanto do decréscimo da área como da expectativa de rendimento. Este crescimento ocorreu, pois Tianguá e Ibiapina plantaram esta leguminosa este ano.
Por sua vez, os produtos que apresentaram redução na expectativa de produção foram o trigo em grão de sequeiro (-100%), o feijão-de-corda 1ª safra sequeiro (-3,85%), o milho grão sequeiro 1ª safra (-3,24%), o algodão herbáceo sequeiro (-1,41%), a mamona (-0,75%), o feijão de arranca 1ª safra (-0,15%) e a fava (-0,06%).
Frutas frescas
A produção esperada de frutas frescas caiu para 1.043.897 toneladas, correspondendo a uma redução de 0,40% em relação ao mês anterior (1.048.127 t) e de 4,36%, comparando-se a safra de frutas frescas efetivamente obtida em 2020 (1.091.456 t). Porém, apresentou aumento de 5,37%, em relação ao primeiro prognóstico (990.741 t).
Destaque positivo para a produção de abacate irrigado (529,26%) e de maracujá de sequeiro (850%). Os destaques negativos foram na produção de melão irrigado (-11,13%), a melancia irrigada (-7,12%) e a banana de sequeiro (-0,02%).
O abacate irrigado apresentou crescimento na expectativa de produção devido ao aumento da área e da expectativa de rendimento, pois o cultivo em Tianguá e São Benedito foi incluído.
O maracujá de sequeiro também apresentou aumento da expectativa de produção devido ao crescimento da área e da expectativa de rendimento. A área cresceu, pois Araripe passou a informar a produção do produto este ano. Além disso, os municípios de Crato e Santana do Cariri estava informando este produto como irrigado, mas, se trata de um produto de sequeiro. Com a mudança desses dois municípios, a expectativa de rendimento cresceu.
A produção de tubérculos e raízes cresceu 5,20%, enquanto a de frutos em mil frutos 3,3%.
(*)com informação do IBGE
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