Quedas de aviões são catástrofes terríveis, que comovem as pessoas por conta da quantidade de mortes em um mesmo acidente. Imagine, então, que em pouco mais de dois meses, 7 aeronaves comerciais, com capacidade para 180 passageiros, caíssem no Ceará.
O número de óbitos nesses acidentes ainda seria menor do que a quantidade de pessoas que morreram por covid-19 só no ano de 2021 no estado. Segundo os dados do IntegraSUS, atualizados na última quinta-feira (4), 1.306 mortes já foram registrados só nos primeiros 63 dias do ano.
O Ceará enfrenta uma segunda onda da covid-19, provavelmente gerada pela disseminação da variante de Manaus do coronavírus. Até o momento, o número de óbitos ainda não é tão grande quanto foi em 2020, mas a situação vem piorando gradativamente.

Curva de óbitos no Ceará de 1º de janeiro até 4 de março. 📷Foto: IntegraSUS
Em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação, o governador Camilo Santana ressaltou que a segunda onda da doença, que atinge vários estados além do Ceará, possui uma característica muito mais agressiva.
“Infelizmente o crescimento do vírus tem sido muito mais veloz. Essa variante nova, além de ser mais grave, gera sintomas mais fortes nas pessoas, ela se propaga mais rapidamente. E tem uma diferença em relação ao ano passado. No ano passado a pandemia aconteceu em regiões diferentes do Brasil e no Ceará também. Eu lembro que começou por Fortaleza e muito tempo depois chegou ao Cariri. Agora não, está acontecendo em todo o País ao mesmo tempo e em todo o Ceará ao mesmo tempo. E isso exige ações mais rápidas e mais efetivas”, explicou o governador.
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