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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Um ano da pandemia: 2º onda mais intensa e recorde de mortos

País completa um ano após primeiro caso confirmado com cenário caótico. Segunda onda avança sobre regiões de forma simultânea. Estados enfrentam colapso dos sistemas de saúde, vacinação lenta e disseminação de nova variante.

📷Foto: Reprodução

Um ano se passou após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 e o Brasil continua em cenário de colapso: recorde de mortos em um dia, segunda onda mais intensa e simultânea pelas regiões, vacinação lenta e sem perspectivas de imunização coletiva, disseminação de variante mais contagiosa e nenhuma previsão de quando será seguro aliviar medidas de proteção individual. Ontem, 25, o Brasil registrou 1.541 mortes pela doença em 24 horas, somando 251.498 vidas perdidas.

No mesmo intervalo, foram contabilizados 65.998 novos casos de Covid-19. Com isso, o Brasil chega a um total de 10.390.461 registros da doença, segundo dados atualizados nessa quinta-feira pelo Ministério da Saúde. Vários estados se aproximam do colapso do sistema de saúde, com restrições mais severas sendo aplicadas em unidades federativas de todas as regiões. Diversos estados, como o Ceará, estão implantando toque de recolher.

Isabel Leite, professora de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), destaca que o novo agravamento da situação na região do Amazonas ocorre em paralelo ao colapso dos sistemas de saúde do Sul. O que não foi registrado na primeira onda da pandemia no País.

"Temos a impressão de que a disseminação na segunda onda está mais intensa e uniforme geograficamente. No início, grandes eixos do turismo, os grandes centros, receberam primeiro e o Amazonas, que se destacou de forma diferente. Houve um espalhamento gradual da doença. Agora, o vírus já circula de maneira mais uniforme. Não tem tantas diferenças (entre as regiões)", compara.

Numeros de Covid19 no Brasil
Numeros de Covid19 no Brasil (Foto: Numeros de Covid19 no Brasil)


Apesar do grande avanço da ciência com a descoberta de várias vacinas em espaço curto de tempo, os problemas na aquisição dos imunizantes pelo Brasil preocupa. "Para alcançar algum tipo de imunidade coletiva, a distribuição deveria ser muito mais rápida. Os vacinados são muito poucos. A gente precisa manter tudo o que aprendemos. Não vejo a médio e curto prazo um controle da pandemia", alerta.

Ela também ressalta o problema da "agudização das doenças crônicas". Isso porque outras patologias não estão sendo tratadas em razão do direcionamento do atendimento de saúde à pandemia. "As pessoas também se cansaram mas o vírus não se cansou. Ainda precisamos de reserva de energias para manter ao máximo as formas únicas de prevenção disponíveis", afirmou, referindo-se ao isolamento social e ao uso de máscara.

No dia em que o Brasil completou um ano desde seu primeiro caso da infecção, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) encerrou sua transmissão ao vivo nas redes sociais sem comentar o último marco trágico: as mais de 250 mil mortes pela doença no País.


O POVO Mais

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