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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

16% dos casos de Covid-19 até 14 anos em Fortaleza foram registrados em janeiro

A evolução clínica dos casos de Covid-19 em crianças ainda é considerada favorável, com menos complicações. Leitos públicos de UTI pediátrica estão com 88,57% de ocupação.

ESCOLA não é local que impacta na pandemia de Covid-19  📷Foto: Reprodução/ O Povo


Foram registrados 3.599 casos de Covid-19 de pessoas até 14 anos em Fortaleza desde o início da pandemia. Desse total, 581 notificações foram apenas neste mês, conforme o IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). O número representa 16% do total. Há aumento na procura por atendimento médico e na demanda por internações. Contudo, a evolução clínica dos casos de Covid-19 em crianças ainda é considerada favorável, com menos complicações. Devido ao aumento de casos, infectologista pediátrico indica redobrar os cuidados de prevenção, como uso de máscara, inclusive para crianças a partir de dois anos. 

A taxa de ocupação de leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) infantis é de 88,57%. Este mês, a ocupação já chegou a ser de 100%. No caso dos leitos de enfermaria, a ocupação é de 59,54%. A Sesa investiga o aumento da procura por atendimentos e internações em crianças. O aumento é registrando principalmente no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias). A unidade mais que triplicou a oferta de leitos de UTIs pediátricas para Covid-19 em 2021. Mas a ocupação se mantém alta, com 96,3% dos leitos ocupados.

Por meio de nota, a Sesa informou que "atualmente, a unidade tem 12,5% dos leitos gerais ocupados por pacientes com diagnóstico confirmado." "Por ser hospital de referência e de assistência terciária, o Hias atende doenças graves e crianças que já têm comorbidades e maior risco de agravamento da doença. A unidade recebe pacientes pediátricos de todo o Ceará", diz. 

Conforme o infectologista pediátrico Robério Leite, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e médico do Hospital São José de Doenças Infecciosas, o aumento de casos pode estar associado ao relaxamento das medidas de prevenção. "A princípio, no início da pandemia, no pico, as crianças eram o grupo social que estava realmente em quarentena. Estavam mais protegidos. No mundo todo, se observou que o número era muito inferior ao de adultos. Com o passar do tempo e as pessoas relaxando a utilização das máscaras e o distanciamento, começou a aumentar o número de casos", diz.

Ele pondera que, mesmo que as crianças tenham quadro clínico mais favorável, a complicação pode existir. "Se aumenta o número de infecções, mesmo conservando a proporção de quadros graves, o número absoluto vai aumentar", explica. Ele reforça a importância da utilização de máscara, o que indicado para crianças a partir de 2 anos.  

Do total de confirmações da doença até 14 anos registradas em Fortaleza, foram 1.567 casos de zero a quatro anos, 915 de cinco a nove anos e 1.117 casos de dez a 14 anos. Conforme Robério, não há indicativo de relação do aumento com retorno das aulas.  "Se observou que a escola não é um local tão significativo para impactar a pandemia", diz.

"Mas é possível que esteja entre nós um vírus com capacidade de transmissão maior", salienta, referindo-se a variantes do coronavírus encontradas em diversos países inclusive no Brasil, onde foi a variante foi identificada inicialmente em Manaus.A Sesa informou que "monitora pacientes com suspeita de infecção pela nova variante do Coronavírus, oriunda de Manaus. Até o momento não há casos confirmados."

O aumento não é observado nas unidades privadas da Capital. Conforme Elias Leite Nunes, presidente da rede Unimed em Fortaleza, o número de internações de crianças não tem aumentado na rede. Segundo ele, desde março de 2020, 43 crianças foram  internadas com suspeita de Covid-19. Das quais 38 fizeram exame com resultado negativo e apenas cinco tiveram a infecção confirmada. "Atualmente, temos três crianças internadas com suspeitas", diz, em vídeo publicado nesta terça-feira, 27. Segundo o Hapvida, não há pacientes internados em leitos infantis com Covid-19, em Fortaleza. "Hoje (28/01), saíram os resultados de dois exames de clientes internados com suspeita da doença, que deram negativo", informou a assessoria da rede. 

Os casos mais graves em crianças geralmente estão relacionados à Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica. "A teoria é que o vírus funcione como um gatilho para desencadear um processo inflamatório em vasos sanguíneos que leva a uma alteração cardíaca".

Mais de 68 mil pessoas são vacinadas contra Covid-19 no Ceará; 30,8% das doses foram aplicadas

No Ceará, 68.738 pessoas estão vacinadas contra Covid-19, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa). Os números foram consolidados até as 15h32min de ontem, 28. A atualização é feita diariamente junto com as secretarias municipais da saúde. Nesta primeira etapa de vacinação, profissionais da saúde, idosos em abrigos e os acima dos 75 anos de idade e indígenas estão recebendo o imunizante. Fortaleza já aplicou 31.778 até ontem à noite das 92.996 doses recebidas.

Em 24 horas, o Estado teve uma alta de 40% das doses aplicadas, quando foi registrado às 12h15min de quarta-feira, 27, 48.821 pessoas vacinadas e na tarde desta quinta-feira, 28, passaram a ser 68.738, ou seja, quase 20 mil pessoas foram vacinadas nesse intervalo de pouco mais de 24 horas informadas.

A cidade com maior índice total de doses aplicadas é Alto Santo com 90,04%. O Município já aplicou 226 das 251 doses recebidas até então. Em seguida vem Granjeiro (78,26%), com 90 das 115 doses; Pires Ferreira (77,58%), com 218 das 281 doses aplicadas; Eusébio (76,83%), com 829 das 1.079 doses e Baturité (74,92%), com 463 das 618 doses.

Em Fortaleza, a expectativa é de que cerca de 70 equipes estejam ativas na vacinação até a próxima semana, visitando até 2 mil domicílios por dia. A vacinação em casa começou quarta-feira passada, 27. Até o próximo domingo, 31, continuarão a ser vacinados na Capital trabalhadores da saúde atuantes em hospitais.

A vacinação é realizada para os profissionais de saúde no Centro de Eventos e nas unidades hospitalares.


O POVO Online

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