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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Casal encontrado morto no Eusébio teria sido condenado em "tribunal do crime"


 

O casal que estava desaparecido desde o dia 11 de setembro deste ano, deixando filhos e parentes sem notícias, teria sido julgado por uma espécie de "tribunal do crime", morto e enterrado por uma facção criminosa, no distrito de Jacundá, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). É o que afirma a Polícia Civil, em coletiva de de imprensa nesta quarta-feira, 4, na sede da Superintendência da Polícia Civil, no Centro, no fim da manhã.

A Polícia identificou que um dos corpos era de Sheldon Luiz de Castro Ângelo, 39, conhecido como Bigo ou Tonheco, natural de Rio Branco, no Acre, e que possuída três mandados de prisão em aberto - um no Ceará e outro no Acre. O outro corpo era de Leidiane de Sousa Vieira, que também possuía passagens na Polícia por tráfico de drogas.  Um exame de DNA foi pedido para confirmar a identidade do casal e deve ficar pronto nos próximos dias. Os corpos foram encontrados na sexta-feira, 31.

Ainda na sexta, operação desencadeada pela Polícia Civil resultou na prisão de cinco suspeitos do duplo homicídio. A Polícia os identificou como Antônio Alberto Gonçalves de Sousa, 22, sem antecedentes criminais; João Carlos Silva Vieira, 29, o 'Ju', também sem antecedentes; José Mateus Rosendo da Silva, 25, conhecido como "Barão", com passagens na Polícia por homicídio e porte ilegal de arma de fogo; Osmildo da Silva Almeida, 30, com passagem por porte ilegal de arma de fogo e Leonardo Mariano dos Santos, 21, o 'Branquinho', que já responde por porte e posse irregular de arma de fogo. 

Motorista de aplicativo

Segundo Everardo Lima, delegado titular da Delegacia Metropolitana do Eusébio, as duas mortes estariam ligadas a outro crime, o homicídio de um motorista de aplicativo. Ozimar Almeida de Araújo também teria sido julgado pelo "tribunal do crime", mas acabou "absolvido". Ele passou informações para a Polícia de onde estava o corpo do casal e acabou morto pouco tempo depois. Ainda de acordo com o delegado, o motorista foi conduzido por um grupo de homens mascarados até o distrito de Aquiraz e lá presenciou o duplo homicídio. "Antes de serem executados, eles foram torturados. O motorista de aplicativo saiu do matagal e foi direto ao Eusébio, registrar o B.O (Boletim de Ocorrência)", conta o delegado.

Nome falso

Ao fazerem o registro do desaparecimento, a família identificou Sheldon Luiz como Carlos Vinícius de Sousa. As investigações apontam que Sheldon tinha a função de "carregador de drogas" na quadrilha. Ainda de acordo com o delegado Lima, a suspeita é de que os homicídios tenham ocorrido por conta de um carregamento de entorpecentes que Sheldon perdeu. Os cinco suspeitos presos fazem parte de um grupo criminoso do bairro Novo Portugal, no Eusébio. Com eles, foram apreendidos armas de fogo, munições, drogas, balança de precisão, aparelhos celulares e até colete balístico.


O POVO Online

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