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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Bolsa vai a 105 mil pontos e dólar cai com eleição de Biden e avanço de vacina

 


A projeção da CNN de que Joe Biden será o presidente dos Estados Unidos deixou o mercado financeiro com forte apetite a risco na manhã desta segunda-feira (9). Com isso, todos os principais índices globais subiam e as moedas emergentes se valorizavam com a possibilidade dos EUA adotarem postura mais gastadora.

Às 10h16, o dólar recuava 2,16% ante o real, a R$ 5,2588. Na mínima do dia, a divisa norte-americana despencou 3,07%, a 5,224 reais, seu menor patamar intradiário desde 16 de setembro.

Enquanto isso, na B3, o Ibovespa começou o dia em firme alta de 4%, alcançando 105.054 pontos.

Praticamente todos os papéis avançavam no índice, com destaque para a Embraer (EMBR3), que subia 10% após anunciar parceria com Porsche. Gol (GOLL4), Azul (AZUL4) e CVC (CVCB3) também avançavam dois dígitos com esperanças de vacina.

Os preços do petróleo também subiam mais de 7%, com o Brent superando US$ 40 por barril.

A corrida eleitoral americana também deixou a questão da Covid-19 em segundo plano. Nos últimos dias, os EUA vêm relatando mais de 100 mil novos casos diários. Já na Europa, vários países adotaram novas medidas de confinamento em uma ofensiva dos governos locais para conter a doença.

Também contribuindo com o ambiente, a Pfizer disse nesta segunda-feira (9) que sua vacina experimental contra a Covid-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença com base em dados iniciais de um estudo amplo, numa grande vitória na luta contra uma pandemia que matou mais de 1 milhão de pessoas, abalou a economia global e impactou o cotidiano das pessoas. As ações da Pfizer sobem mais de 13% antes do início do pregão nos EUA.

Além disso, os operadores de câmbio podem estar precificando também expectativas de intervenções do BC, após o diretor de Política Econômica da autarquia, Fabio Kanczuk, dizer em evento virtual do Itaú que o Banco Central deve atuar no fim do ano no mercado de câmbio em função de grande fluxo esperado no País por operações relacionadas ao chamado "overhedge" (proteção excessiva no mercado) dos bancos.

O BC divulgou nota na sexta-feira à noite para esclarecer que "mantém permanente monitoramento dos mercados financeiros visando a manutenção de seus normais funcionamentos" e que "decisões de atuação da autoridade monetária diante de disfuncionalidades de mercado são tomadas de forma fundamentada, obedecendo a rígido processo de governança interna e pautadas pela comunicação transparente através dos canais oficiais".

Lá fora

As Bolsas da Ásia fecharam em alta generalizada nesta segunda-feira (9) após a confirmação da vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial dos Estados Unidos. Embora o atual presidente, Donald Trump, ainda não tenha reconhecido a derrota e pretenda questionar o resultado eleitoral na Justiça, o momento é de apetite por risco.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 2,21% em Tóquio, a 24.839,94 pontos, atingindo o maior nível desde o fim de 1991, enquanto o Hang Seng avançou 1,18% em Hong Kong, a 26.016,17 pontos. O sul-coreano Kospi se valorizou 1,27% em Seul, a 2.447,20 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,19% em Taiwan, a 13.127,47 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 1,86%, a 3.373,73 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto, de 2,25%, a 2.333,46 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana foi também impulsionada pelo desfecho da eleição americana, e o S&P/ASX 200 avançou 1,75% em Sydney, a 6.298,80 pontos.

Também no fim de semana, foram divulgados dados mistos da balança comercial da China. Na comparação anual de outubro, as exportações chinesas saltaram 11,4%, superando a previsão de analistas, de alta de 9%, enquanto as importações subiram 4,7% no período, abaixo da estimativa de acréscimo de 8,3%.

Os mercados acionários europeus também abriram em alta nesta manhã, refletindo a confirmação do democrata Joe Biden como o 46º presidente dos Estados Unidos. A alta é generalizada a despeito do avanço da segunda onda de Covid-19 na Europa. No mundo, já são mais de 50 milhões de casos, conforme a universidade americana Johns Hopkins.

Às 9h40, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres tinha alta de 4,98%, a de Frankfurt subia 5,65% e a de Paris apresentava avanço de 6,59%.


CNN Brasil

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