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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Oito municípios da Região Metropolitana de Fortaleza decidem que aulas presenciais só voltam em 2021


Após a volta às aulas em determinadas etapas de ensino ter sido autorizada para a macrorregião de Saúde da Capital, oito municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) optaram por não retomar as atividades presenciais das unidades municipais neste ano. A decisão é conjunta entre Caucaia, Aquiraz, Eusébio, Guaiuba, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape e Pacatuba.


A deliberação foi confirmada em nota pela Prefeitura de Caucaia, na tarde desta quinta-feira (24). A gestão municipal informou que “em conjunto com os municípios que integram a Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede 1), decidiu continuar as aulas do período letivo de 2020 de forma remota. As aulas presenciais serão retomadas a partir de 2021”.


Nota da assessoria de imprensa de Maracanaú reforça que as aulas no modelo presencial não retornarão este ano para a rede municipal. As assessorias de comunicação de Maranguape e Aquiraz também confirmaram o posicionamento.


No último dia 19, o governador Camilo Santana divulgou que a oferta de aulas presenciais será ampliada em 1º de outubro para mais séries nas escolas da macrorregião de Fortaleza, onde aulas já estão parcialmente autorizadas. Atualmente, apenas creches e pré-escolas da rede privada podem ofertar aulas presenciais. Com a mudança, serão permitidas aulas em mais quatro anos letivos em escolas públicas e privadas.


Em uma sondagem feita pela Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) no início de setembro, entre todas as 184 cidades cearenses, 125 expressaram a intenção de voltar às aulas presenciais somente no ano que vem.


“Estamos orientando em cada município para que eles possam procurar uma avaliação técnica da parte sanitária, juntamente com a secretaria de saúde municipal e com o conselho de saúde, e, posteriormente, uma avaliação e um complemento para que toda a sociedade possa participar. É uma coisa muito importante que a gente tenha aprovação também dos conselhos municipais de educação”, diz Nilson Diniz, presidente da Aprece.


Segundo ele, a Aprece está oferecendo apoio aos municípios durante esse processo de decisão, garantindo a autonomia de cada prefeitura. “Esperamos que a gente consiga que os nossos alunos tenham retorno daquilo que for possível. Queremos preservar a vida de todos, para que a gente tenha um Ceará mais forte”, afirma.


As aulas presenciais foram suspensas no Ceará em março, no início da pandemia, e foram autorizadas a retomar em 1º de setembro, para turmas do ensino infantil.


O G1 questionou a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) sobre quantos municípios informaram sobre o não retorno das atividades presenciais em 2020. No entanto, a pasta estadual se limitou a responder que cabe aos municípios optar pelo retorno conforme autorização e regulamentação do decreto governamental.


"Desde junho, a Seduc vem realizando um amplo processo de construção do Plano de Retomada das Atividades Presenciais, baseado no diálogo, por meio de reuniões com as prefeituras e secretarias municipais da Educação. O decreto governamental Nº 33.742, de 20 de setembro de 2020, autoriza uma nova fase de transição para a retomada da educação na macrorregião de Fortaleza, a partir de 1º de outubro, que compreende as turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com 35% da capacidade; o 1º, 2º e 9º ano do Ensino Fundamental, com 35% dos alunos; a 3ª série do Ensino Médio e educação profissional, com 35% de capacidade e a Educação Infantil, com 50% dos estudantes. Nos demais municípios, foram liberadas apenas as de educação infantil da rede privada, limitadas a 30%. Exceto na região do Cariri".



G1 CE

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