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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Com lockdown, Covid-19 em Fortaleza têm tendência de estabilidade pela primeira vez, diz governador

O Ceará ultrapassou a marca dos 30 mil casos confirmados e 1.900 óbitos em decorrência da infecção.

Por Cadu Freitas, G1 CE

Ruas do Centro de Fortaleza ficam vazias com o avanço da pandemia de coronavírus — Foto: Beatriz Farias/SVM

Desde que o novo coronavírus começou a se propagar pela cidade de Fortaleza, os governos estadual e municipal observaram, pela primeira vez, uma tendência de estabilização nos dados relativos à Covid-19 na capital cearense, deixando uma tendência de subida exponencial para uma possibilidade de crescimento mais linear. A informação foi dada pelo governador Camilo Santana durante transmissão ao vivo, na qual ele atualizou o decreto de isolamento social rígido até o próximo dia 31 de maio.

O Ceará ultrapassou a marca dos 30 mil casos confirmados e 1.900 óbitos em decorrência da infecção nesta quarta-feira (20). Fortaleza é considerada o epicentro do estado e, do total, contabilizou mais de 18 mil casos e 1.333 mortes pela doença.

Os gráficos da Secretaria da Saúde do Ceará apontam a tendência de estabilidade na curva de evolução da doença nas três principais variáveis: casos confirmados, casos em investigação e óbitos.
De acordo com Camilo Santana, o Ceará está caminhando para situação de pico contínuo — Foto: Reprodução/Sesa

"Essa é uma tendência importante que mostra que estamos caminhando para um platô aqui na capital. A tendência é que, após o platô, comece a diminuição dos casos aqui em Fortaleza, que é o problema maior no estado do Ceará", pontuou Camilo.


O platô, segundo especialistas, é uma situação de pico contínuo, que demora a cair. Nesse caso, o número de novos casos por dia se mantém alto por um período indeterminado e a capacidade da rede hospitalar pode vir a se esgotar, levando ao colapso do sistema.

Estudo foi realizado por pesquisadores da Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com o faculdade City College of New York — Foto: Reprodução/Sesa

Estudo

De acordo com o gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica de Fortaleza, Antônio Lima, o estudo foi realizado por pesquisadores do Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com o faculdade City College of New York.

"Os dados ainda são preliminares, pois o isolamento social rígido não tem muito tempo, mas eles (os pesquisadores) perceberam já uma pequena mudança no padrão de propagação da doença, medida pelos casos confirmados. Ou seja, a curva apresenta-se como uma tendência de estar mais ou menos em direção a uma estabilidade do número de casos diários", explica o epidemiologista.

Segundo Antônio Lima, o lockdown tem sido bastante efetivo nessa estabilidade, pois os primeiros resultados propiciados pelo decreto, com relação ao número de casos confirmados, podem ser sentidos a partir do quinto ou sétimo dia. "O isolamento social vem para manter essa tendência e reduzir ainda mais o crescimento da doença para que a gente tenha alguma folga mais confortável, com taxa de ocupação de leitos adequada aos pacientes."

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