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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Camilo Santana propõe projeto de abastecimento de água que acaba com os carros-pipa

Os carros-pipa abastecem populações de municípios atingidos pela estiagem (FOTO: Arquivo/Tribuna do Ceará)
Durante o Encontro Consórcio Nordeste, na Europa, o governador do Ceará, Camilo Santana, defendeu a ideia de elaboração de um projeto integrado de abastecimento d’água para todo o Nordeste, que inclui o reúso de água.

A ideia é acabar com os carros-pipa. Conforme Camilo, são gastos entre R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por ano nas operações com carros-pipa em todo o Nordeste.

Para Camilo, o dinheiro gasto com a ação poderia ser investido em infraestrutura para amenizar os efeitos da seca na região. Como solução para acabar com o abastecimento de água pelos carros-pipa, o governador propõe o projeto integrado de abastecimento de água para todo o Nordeste.

“O Ceará sempre foi inovador e pioneiro nessa área de recursos hídricos. Nós pegamos um território do Ceará e queremos acabar com o carro-pipa nesse território. A partir dessa ideia, eu sugeri para as agências de financiamento construir coletivamente essa missão”, disse.

Camilo explicou que parte da região do sertão central, onde é considerada mais crítica, será a principal localidade atendida pelo projeto Malha D’Água, nome do projeto. O prazo é que até o fim do ano, o plano esteja pronto no Ceará. A nível Nordeste, o projeto tem previsão de conclusão para médio a longo prazo.

O projeto ainda prevê o reúso de água para a produção. “ A ideia é conjugar as duas coisas: garantir acesso à água e fazer essa água ser reutilizada para produção”, explicou.

Segundo o Comando da 10ª Região Militar, no Ceará, 402 pipeiros atuam na Operação Pipa, atendendo a zona rural de municípios atingidos pela estiagem. De acordo com a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Corpo de Bombeiros, 53 carros-pipas atuam nos municípios de Pedra Branca, Mombaça, Pereiro, Parambu, Monsenhor Tabosa e Choró.

O presidente do Sindicato dos Pipeiros do Estado do Ceará (Sinpece), Eduardo Aragão, considera que o fim dos carros-pipa prejudica as famílias do sertão. “As águas de poço têm alto custo, e as comunidades não têm condições de manter”, ressaltou.

Eduardo ainda ressalta outra questão: o desemprego. Segundo ele, no Ceará, mais de 20 mil empregos são gerados direta e indiretamente com as ações dos carros-pipa. De acordo com ele, com o fim deste trabalho, cerca de 800 pessoas poderão ficar desempregadas.

Fonte: Tribuna do Ceará

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