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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Espasmos de Cleia Lima evoluem e atacam outros membros do corpo

Ana Cleia de Lima Braga tem 35 anos, mora em Pentecoste - Ceará, no bairro Acampamento, na rua Francisco Nunes, nº 470. Ela sofreu um acidente de trânsito e fraturou os tendões do pé em 2016. Semanas depois do ocorrido, Cleia passou a sentir fortes dores causadas por contrações involuntárias nos músculos da região lesionada.

Mesmo sem condições financeiras, a família de Cleia arranjou dinheiro e pagou vários exames particulares, pois o pé machucado estava entortando com o passar dos dias, e as dores aumentando cada vez mais. Com isso, para aliviar o sofrimento e conseguir dormir, ela recorreu ao uso diário de medicamentos que não são adquiridos gratuitamente no sistema de saúde pública.

Após ser consultada por um especialista, a mãe de família descobriu que precisava fazer uma cirurgia no valor de aproximadamente R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em clínicas particulares. Na fila do Sistema Único de Saúde, conforme alguns médicos, ela teria de esperar pelo menos cinco anos.

Naquela época, fizemos uma campanha nas redes sociais com o intuito de arrecadar recursos para a cirurgia. Comovido com a situação, o cirurgião reduziu o valor para R$ 20.000,00. No período da campanha teve bingo, livro de ouro, doações indiretas e rifas. Com a ajuda de pentecostenses e de internautas de outros municípios, o objetivo foi atingido e Cleia Lima conseguiu o valor almejado.

"As dores aparecem sem os efeitos dos anestésicos, e a noite é longa. São momentos agonizantes de incômodo, gritos e lágrimas", contou dias após o procedimento cirúrgico realizado na segunda semana de janeiro de 2017.

Depois de um sofrimento incalculável, a vida, a rotina e a saúde dela voltaram ao normal. No entanto, a paz durou menos de um ano, pois faz quatro meses que as contrações involuntárias passaram a atingir toda a extensão da perna da pentecostense. 

No dia 26 de março, ela fez a seguinte publicação na página pessoal do Facebook: "Agradeço a Deus por esses dez meses no qual pude aproveitar intensamente cada minuto, pois antes da cirurgia passei oito meses acamada e depois da cirurgia foram mais meses de cama. Quando recebi alta definitiva, meu médico disse que eu poderia viver minha vida normalmente. E hoje me encontro assim, e tenho que fazer outra cirurgia".

Um vídeo gravado em 27 de março mostra o momento em que as contrações mais fortes atacam Cleia. O sofrimento pode ser equiparado com dores de parto. Os espasmos são aleatórios, acontecem várias ao dia, ela desmaia de dor.

A sequência de espasmos, segundo a informação que da equipe médica, não tem relação com a cirurgia anterior. Através de vários exames, foi descoberto que ela é portadora de duas doenças raras: a primeira é a síndrome do membro rígido, que é uma condição caracterizada por espasmos persistentes, abrangendo vários músculos do corpo, principalmente os músculos dos membros inferiores e do tronco; a outra doença é conhecida como síndrome dolorosa complexa - uma condição de dor crônica em que altos níveis de impulsos nervosos são enviados para uma área afetada. O contato com a água, durante o banho, ou até mesmo o contato com a roupa, gera uma dor insuportável. Quanto mais cedo se inicia o tratamento, maiores são as chances de sucesso.

Faz quase seis meses que Cleia Lima está acamada em casa, deitada na mesma posição, desde que voltou de Fortaleza. Os espasmos evoluíram ao ponto de atingir outros membros do corpo. Agora, ela tem crises que duram cerca de duas horas.

- Bradesco -
Agência: 5447;
Conta corrente: 1982-8;
Nome: Ana Cleia de Lima Braga.
Por André Barros
Editor do Blog Notícias de Pentecoste

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