A falta de combustível já afeta cerca de 140 postos de combustível da Grande Fortaleza, segundo o vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Ceará (Sindipostos), Paulo Sérgio Pereira. Na região, são 290 postos, conforme o sindicato.
Em 60% dos estabelecimentos onde há venda do produto, a oferta é parcial, ou seja, falta algum tipo de combustível, podendo ser gasolina, ou etanol ou diesel. Em alguns postos, os frentistas foram liberados nesta sexta (25) por falta de serviços.
A falta do produto é consequência do desabastecimento com o 5º dia de protestos de caminhoneiros. No Ceará, a greve afeta serviços nos supermercados, farmácias, trânsito, Ceasa e aeroportos.
5º dia de paralisação
No 5º dia de protesto dos caminhoneiros em todo o país, as rodovias do Ceará têm 20 trechos de bloqueados, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além das barreiras nas estradas, os caminhoneiros intensificaram manifestações nas principais vias de acesso a Fortaleza, como Avenida Washington Soares e Mister Hull.
As manifestações dificultam o abastecimento de produtos nas cidades do estado. Supermercados, farmácias, postos de combustível e aeroportos têm serviços afetados no Ceará.
Nesta quinta-feira (24), o Governo Federal anunciou uma proposta de acordo com entidades que representam os caminhoneiros, mas o acordo não foi aceito pelos manifestantes por não atender às expectativas da categoria. Paralisados desde a segunda-feira (21), eles reivindicam redução de impostos sobre o preço do diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário