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sexta-feira, 16 de março de 2018

Aliados do prefeito acusado de estuprar pacientes barram processo de afastamento

Muito tumulto e protestos na sessão da Câmara Municipal de Uruburetama, região norte do Ceará, que discutiria os atos de abuso sexual do prefeito José Hilson de Paiva, do PCdoB, nesta quinta-feira (15). No entanto, o projeto, de iniciativa popular, que pedia o afastamento do político, nem chegou a ser lido.

Manifestantes lotaram o plenário da Câmara com faixas de protesto contra os atos do prefeito, que abusou de pacientes em consultas ginecológicas. Diante dos dizeres “Médico Maníaco” e “Prefeito Monstro”, os vereadores nem chegaram a ler o processo, de iniciativa popular, que pedia o afastamento de José Hilson de Paiva, que também é médico ginecologista.

Os seis vereadores que formam a base aliada do prefeito, que é maioria na casa, alegaram erros no processo. A população, após descobrir que a leitura havia sido suspensa, começou a discutir com os vereadores e policiais, que faziam a segurança do local.

A Câmara de Uruburetama possui 11 vereadores. Sete deles são da base aliada do prefeito e quatro da oposição. No entanto, após a sessão, Manuel Hélio, do Solidariedade, anunciou que faria oposição ao Prefeito.

A vereadora Maria Estela Gomes, do PPS, fez discurso inflamado e desafiou o prefeito e vice a renunciarem a seus cargos.

“A gente percebe a sede pelo poder, mas eu faço um desafio: Prefeito, se você estiver me ouvindo, renuncie. Vice-prefeito, renuncie. E vamos ao voto direto! Respeito ao povo de Uruburetama! Vamos fazer isso pelo amor de Deus!”, disse a vereadora, que vai apresentar, junto aos outros quatro colegas da oposição, um novo pedido de afastamento do prefeito, na próxima semana.

Antônio Coelho, que faleceu na quarta-feira após assistir vídeo da esposa mantendo relações sexuais com o prefeito, foi homenageado com um minuto de silêncio antes da sessão. Esse caso, em específico, não se tratava de abuso sexual, pois a mulher era amante de José Hilson.

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