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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Mulher que cola cadeados desenvolveu mania após trauma de bicicleta roubada

O hábito de colar cadeados nasceu de um trauma. Foi o que justificou a mulher que gerou prejuízos a estabelecimentos de diversos bairros de Fortaleza nos últimos dias, ao aplicar “cola maluca”, como já mostrou o Tribuna do Ceará em outras matérias. Suas ações acontecem em momentos de surto psicótico, como uma espécie de “vingança” por um crime que sofreu recentemente.

A jovem de 26 anos, moradora do Bairro Messejana, em Fortaleza, teve uma bicicleta roubada. A partir disso, segundo conta seu pai, ela desenvolveu uma mania de colar cadeados, especialmente de comércios, os principais atingidos por seus atos.

“É por isso que colo cadeados”, confirma a mulher, em entrevista ao programa Vem Que Tem, da TV Jangadeiro/SBT. A pedido do pai da jovem, o Sistema Jangadeiro não revela o nome dela.

A mulher acrescenta que só vai parar de colar os cadeados quando devolverem a sua bicicleta. Por isso, preocupado, o pai prometeu buscar uma nova internação para a filha – ela já passou por tratamentos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em Fortaleza, e também em São Paulo.

“Minha filha vive em um mundo paralelo ao nosso. Muitas pessoas da família procuraram tratamento”, revela o pai. 

A jovem colou cadeados de comércios na Avenida Washington Soares, no Bairro Messejana; na Avenida Presidente Costa e Silva; e na Avenida Perimetral, ambos no Bairro Mondubim. Após terem seus cadeados vedados, comerciantes registraram Boletins de Ocorrência (BO), pedindo apoio policial.

O homem critica os julgamentos que a população tem feito à filha, que desde a infância sofre com distúrbios mentais. “Enquanto uns têm como instrumento de vingança uma arma, a minha filha usa uma cola”, compara.

Possível estupro

A mulher está grávida, e o pai acredita que ela tenha sido violentada sexualmente. Segundo ele, a jovem não sabe dizer quem foi o responsável pelo crime. Um Boletim de Ocorrência foi realizado.

“Se aproveitaram da fragilidade emocional e mental. Estou pedindo força a Deus para suportar isso. E eu irei dar toda assistência que puder. Essa criança não tem culpa”, reforça.

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