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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Defensores da liberação da maconha comemoram adesão de novos grupos à causa no Ceará

Quem passou pela avenida Beira-Mar no último domingo (28) leu cartazes com dizeres como “A coisa mais perigosa sobre a maconha é ser pego com ela”, “O que o Estado tem a oferecer além de manicômios e cadeias?”, “O beck na minha boca é inofensivo / O preconceito na sua boca mata gente todo dia” e “Não existe guerra às drogas / Existe guerra aos pobres”.

Era a Marcha da Maconha, com seus 15 mil adeptos, aproximadamente, segundo a organização — a maior desde que a manifestação passou a ser realizada, em 2006. Para Lucas Moreira, um dos organizadores do evento, a consolidação do movimento acompanha o avanço e a abertura da sociedade com relação ao tema.

“Saímos de um movimento só de jovens para um espaço maior de participação de toda a sociedade”, afirma ele, citando participação no domingo de idosos, famílias com crianças, professores, patrocínio do Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil e um fortalecimento da adesão de pacientes de doenças que necessitam de princípios da cannabis sativa para o tratamento.

Ao todo, a marcha contou com quatro alas, que defendiam a legalização sob vários vieses: do medicinal ao da segurança pública, passando pelo feminista e pelo da cultura reggae. No entanto, Lucas pondera que, majoritariamente, os participantes são negros e filhos de trabalhadores — extrato em que mais se identificam vítimas da política de combate às drogas. 

“A guerra às drogas é contra as populações pobres. Não só a pessoas comuns, mas também contra os policiais militares”. Lucas também aponta como consequência dessa política o alto índice de encarceramento, o terceiro maior do mundo.

A organização também destaca a tranquilidade com a qual se deu a passeata, sem o registro de ocorrências policiais. O fim da marcha se deu no anfiteatro da Beira Mar, onde foi realizado o festival cultural “Juventude Resiste”, com shows e performances.

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