A Justiça extinguiu a pena do advogado Wladimir Lopes Magalhães (47), condenado pela morte da bailarina Renata Maria Braga de Carvalho, em 1993. O homem deve ganhar liberdade ainda nesta quarta-feira (3). O pedido foi solicitado pela defesa de Wladimir e acatado sob justificativa de prescrição do crime.
A extinção acontece porque Wladimir foi pronunciado em 30 de dezembro de 1996 e julgado pela terceira vez em junho do ano passado, sendo condenado a nove anos e dois meses de prisão. Para a desembargadora Maria Edna Martins, o espaço de tempo de 18 anos ultrapassou o prazo de prescrição, que é de 16 anos.
Segundo a defesa, com a decisão o processo será arquivado. Para ganhar liberdade, falta a Justiça expedir apenas o alvará.
O crime
Renata foi assassinada em dezembro de 1993, na Avenida Beira Mar, em Fortaleza. A bailarina retornava de uma festa no “Pirata Bar” com um grupo de amigos, quando seu carro foi fechado por uma caminhonete conduzida por Wladimir. O motorista do carro de Renata discutiu o acusado por conta disto.
Ainda no calor da discussão, o condutor do carro de Renata resolveu perseguir o carro de Wladimir. Em determinado ponto da Avenida Beira Mar, Wladimir sacou um revólver. Um dos disparos atingiu Renata, que não resistiu e morreu. O assassino foi preso horas depois, em uma concessionária no bairro Aldeota.
No julgamento ocorrido em 2008, Wladimir foi absolvido por quatro votos a três, sob a tese de “legítima defesa putativa”, isto é, o acusado atirou ao se sentir ameaçado, acreditando que o condutor do outro veículo iria fazer algo contra .
Nenhum comentário:
Postar um comentário